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Itaú BBA corta recomendação de Petrobras para ‘market perform’; ação recua

Banco afirmou estar atualizando suas estimativas para incorporar um custo de capital mais alto.

Petrobras no Rio de Janeiro, Brasil.
Petrobras no Rio de Janeiro, Brasil. 09/03/2020 REUTERS/Sergio Moraes

Analistas do Itaú BBA (ITUB4) cortaram a recomendação das ações da Petrobras (PETR3, PETR4) para “market perform”, de “outperform”, de acordo com relatório a clientes no final da segunda-feira (30), enquanto reduziram o preço-alvo de R$ 43 para R$ 38.

Market perform é um termo do mercado financeiro que sinaliza que o desempenho de uma ação ou outro tipo de investimento está de acordo com a média do mercado. Já outperform indica um desempenho superior aos concorrentes no segmento.

Os analistas afirmaram que estão atualizando suas estimativas para incorporar um custo de capital mais alto, os ajustes recentes dos preços do diesel e da gasolina no mercado doméstico e o pagamento de dividendos anunciado para o segundo trimestre.

Monique Greco e equipe afirmaram que ainda esperam resultados fortes em fundamentos sólidos, mas preveem meses de alta volatilidade pela frente, preferindo assim esperar por um caminho claro para a tese de investimento da empresa.

O Itaú BBA agora espera lucro líquido de R$ 188,78 bilhões para 2022, com Ebitda de R$ 354,57 bilhões, de previsão anterior de R$ 144,17 bilhões e R$ 293,31 bilhões, anteriormente.

No entanto, veem uma geração de caixa “modesta” no segundo semestre, em comparação com o forte desempenho da primeira metade do ano, em razão de preços menores do petróleo, paradas para manutenção e menor entrada de recursos por venda de ativos.

“Nós estimamos um pagamento de dividendo de R$ 4,7 por ação para o segundo semestre, implicando um dividendo yield de 7% por trimestre”, acrescentaram.

Às 11:10, Petrobras PN caía 4,1%, a 33,06 reais. Petrobras ON recuava 4,2%, a 36,66 reais. Os papéis lideravam as perdas do Ibovespa, que cedia 0,74%.

A queda ocorre após ambos os papéis da estatal renovarem máximas históricas na véspera e tendo de pano de fundo o declínio dos preços do petróleo no mercado externo, com o Brent perdendo mais de 4%, a 100,43 dólares o barril.

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