Não apenas a operação americana, mas o bom momento da operação brasileira impulsionaram ainda mais o desempenho no trimestre, que foi puxado pelas exportações à China.
Outro destaque, é que mesmo antecipando dívidas (em torno de US$ 875 milhões), a JBS ainda manteve um excesso de caixa em torno de US$ 3,2 bilhões, montante bem acima do total de US$ 1,6 bilhão que a empresa tinha em caixa em junho de 2019.
Em tempos de crise, caixa sobrando é ouro!
Com uma possível melhora das perspectivas, a JBS poderá utilizar seu caixa para três finalidades: além de amortizar mais dívidas, poderá efetuar aquisições ou remunerar seus acionistas, seja através de dividendos ou recompra de ações.
Mas está em um bom momento para comprar JBSS3?
Análise Gráfica: após um longo período de congestão (movimento lateral) em torno de R$ 22,00, JBSS3 finalmente conseguiu se livrar das médias móveis curtas (9 e 21 períodos), as quais estava presa desde junho, se movimentando acima delas rumo ao objetivo imediato de R$ 25,60. Se conseguir se consolidar acima deste nível, tem tudo para buscar o preço de R$ 30,00, patamar de 21 de janeiro.
O Viés é positivo e as ações estão bem atrasadas e baratas comparadas aos pares do setor.
Porém, se voltar a cair abaixo de R$ 21,30, o cenário ficar complicado e a operação, pensando no curto prazo, deixa de ficar atrativa.
* Atenção: este conteúdo não é uma recomendação de investimento.