Mas, é para comprar bolsa? Não recomendo exposição excessiva, mas manter alocação em RV dentro do seu perfil de risco, com aportes graduais à medida que os problemas gerados pela pandemia vão sendo normalizando. Porém, vale destacar: quando a pandemia amenizar, a conta fiscal/privatização/reformas e tudo mais prometido para o mercado pode pesar muito na bolsa e haver correções mais acentuadas, por isso é sempre aconselhável manter caixa e moedas fortes no portfólio como forma de diversificação e redução de risco.
O mercado acompanhará nesta quinta-feira dados sobre a atividade nos Estados Unidos, China e no Brasil, enquanto permanece de olho na cena política nacional, com CPI da Covid. Os EUA divulgam dados de vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego nesta manhã, com os investidores cada vez mais convencidos de que os juros no país permanecerão baixos. Yield do T-note de 10 anos cai a 1,61400% O IBGE, por sua vez, informa os números sobre o volume de serviços no Brasil em fevereiro, enquanto o governo ainda busca uma solução para o imbróglio do Orçamento deste ano.
NY/Pré-mercado: o S&P 500 avança 0,45%, segue em forte tendência de alta, sem sinais de correção no curto prazo e mais confortável com a acomodação do juros americano.
Europa: as bolsas europeias acompanham os futuros em Wall Street e operam em alta, ainda que permaneçam preocupações com o ritmo da recuperação econômica na região, com dificuldades na vacinação. O índice Stoxx 600 Europe opera em alta de 0,32%, aos 438 pontos, beirando a máxima histórica.
Câmbio: o dólar fechou em queda (-0,83% aos R$ 5,67) contra o real na quarta-feira, ao fim de um dia amplamente favorável a ativos de risco no exterior e com o mercado de olho em ingressos de recursos oriundos da venda de debêntures da Vale.
IBOV: o Ibovespa recuperou o patamar dos 120 mil pontos nesta quarta-feira, que havia sido perdido há cerca de dois meses, em movimento apoiado no forte desempenho de ações blue chips, particularmente Vale, a despeito de incertezas no cenário político. Vai consolidando uma tendência de alta no curto prazo, após operar acima do nível dos 120 mil pontos e deixando para trás uma zona de congestão em torno dos 115 mil pontos. No longo prazo, ao ficar acima da média móvel de 200 períodos (linha azul), mantém a sua tendência de alta.

Indicadores e eventos: |
Brasil: |
FGV: |
IBGE: volume de serviços em fevereiro (9h) |
Governo |
Plenário do STF julga recursos contra decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações de Lula |
Roberto Campos Neto participa do evento |
EUA |
Balanços de BlackRock, PepsiCo, Bank of |
Dpto |
Fed de NY: índice de atividade industrial Empire State de abril (9h30) |
Dpto. do Comércio: vendas no varejo em março (9h30) |
Fed: produção industrial de março (10h15) |
Ásia |
China: |