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O que pode fazer o bitcoin subir no médio prazo?

Adoção do bitcoin e de outras criptomoedas segue avançando no mundo – não apenas como investimento, mas também como reserva de valor. Entenda, com Dony De Nuccio.

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Existem mais de 18 mil criptomoedas no mundo, e o bitcoin sozinho responde por 42% do valor total do mercado cripto, que é de US$ 1,7 trilhão. O valor de mercado de Nike, Coca-Cola, Mc Donald’s e Unilever – somadas – correspondem ao valor do bitcoin hoje.

Com uma oferta limitada, já que 90% dos bitcoins foram minerados, o último ativo do tipo já tem prazo definido: o ano de 2.140. Logo, restam ao menos 120 anos para minerar os 10% de bitcoin restantes. E este dado mostra que, a médio e longo prazo, se a oferta é limitada e a demanda aumenta, a tendência é de valorização do ativo. E com mais pessoas investindo em ativos digitais, outra ponto que pode fazer aumentar ainda mais a demanda é a adoção de criptomoedas para fins transacionais na economia real.

No mundo ao menos 30 mil estabelecimentos já aceitam criptomoedas. No Brasil são ao menos 900. Os dados são da CoinMap, um site que monitora a aceitação das criptos em todo o mundo.

O clube de assinaturas de vinho Wine, a construtora Even, a plataforma de locação de imóveis AnyLife e as principais lojas da Calvin Klein são exemplos disso no Brasil. Apesar de ainda muitos estabelecimentos físicos não aceitarem criptos, muitos aceitam pagamentos através de um intermediário (gateway). Logo, o consumidor paga em criptomoeda, o gateway faz a conversão e paga o vendedor em reais. E os gift-cards funcionam muito bem para isso. A Bitrefil, por exemplo, oferece vale presentes em bitcoin o que possibilita compras no Carrefour, Mc Donald’s, iFood, Americanas, Google Play, Uber, Shell, Centauro, Renner, TIM, C&A, Netflix, Outback, Petz, Cacau Show, entre outros. Dundle e Bitpay também são dois outros serviços que possibilitam o consumo em diferentes marcas com criptomoedas.

E apesar da inflação estar corroendo o poder de compra das pessoas em diferentes partes do mundo, muitos estão recorrendo aos criptoativos como reserva de valor. Este é o caso da Argentina em que seu maior banco (Galicia) está abrindo transações em bitcoins para seus clientes dado a alta da inflação e a desvalorização da moeda oficial do país.

Na estreia do Criptonews, Dony De Nuccio traz estas e outras notícias do universo cripto que movimentaram a semana.

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