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Geral

3 fatos para hoje: demissões no Goldman; S&P corta previsão para PIB da China

E mais: Confiança do consumidor do Brasil vai a pico em mais de 4 anos em junho, diz FGV.

1 – Goldman Sachs tem nova rodada de demissões

O banco americano Goldman Sachs deu início a um processo de corte de diretores executivos que deve afetar funcionários de todo o mundo. Segundo a Bloomberg, que teve a informação confirmada por pessoas familiarizadas com o assunto, o movimento ocorre enquanto a empresa reduz o quadro de funcionários em meio a uma baixa nos negócios.

A previsão é que 125 diretores gerentes de escritórios de todo o mundo sejam desligados da instituição financeira, incluindo alguns em bancos de investimento. Para o jornal, a fonte, que pediu para ficar em anonimato, relatou que nem todas as demissões já aconteceram. À Bloomberg, um porta-voz da Goldman Sachs não quis comentar sobre o lay-off.

Essa é a terceira rodada de demissões que a Goldman Sachs promove em menos de um ano. Em setembro de 2022, a empresa desligou cerca de 500 profissionais, seguido de uma rodada ainda maior de cortes no início deste ano, com 3,2 mil empregados demitidos.

A Goldman Sachs Group Inc. logo. Photographer: Daniel Acker/Bloomberg

2 – Confiança do consumidor do Brasil vai a pico em mais de 4 anos em junho

A confiança do consumidor brasileiro subiu em junho para o maior patamar em mais de quatro anos, provavelmente refletindo o arrefecimento da inflação e a expectativa de queda dos juros no futuro, disse a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (26).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV Ibre avançou 4,1 pontos em junho, para 92,3 pontos, maior nível desde fevereiro de 2019 (94,5).

A leitura foi resultado tanto da melhora do Índice de Expectativas (IE) –que subiu 3,6 pontos, para 104,0 pontos– quanto do Índice de Situação Atual (ISA) –que ganhou 4,4 pontos, a 75,7 pontos, pico desde março de 2020 (76,1).

“O indicador que mede a intenção de consumo de bens duráveis nos próximos meses foi o principal impulsionador do resultado no mês, sugerindo uma redução do pessimismo na intenção de gastos, frente ao alívio da inflação e a expectativa de queda dos juros no futuro”, disse em nota Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre.

No entanto, “ainda é cedo para confirmar uma melhora sustentada da confiança dos consumidores, principalmente porque a situação financeira das famílias ainda registra nível bastante insatisfatório, sendo um dos principais problemas do consumidor o alto endividamento”, alertou Gouveia.

A leitura do ICC veio após uma série de dados mostrando sinais de arrefecimento da inflação no Brasil, além de perspectivas crescentes no boletim Focus, compilado pelo Banco Central, de antecipação do ciclo de corte de juros. A taxa Selic está atualmente em 13,75% ao ano, nível elevado que tende a restringir o consumo.

3 – S&P corta previsão para PIB da China com intensificação de pedidos de estímulo

 A S&P Global cortou sua previsão de crescimento econômico na China este ano, ressaltando a natureza desigual da recuperação pós-reabertura do país que está gerando mais pedidos de mais estímulos.

A S&P agora prevê que a China registrará um crescimento do PIB de 5,2% em 2023, contra estimativa anterior de 5,5%. Foi o primeiro corte desse tipo feito por uma agência global de recomendação de crédito este ano e segue revisões feitas pelo Goldman Sachs e outros grandes bancos de investimento.

Distrito empresarial de Pequim 21/06/2023. REUTERS/Tingshu Wang

“O principal risco da China é que sua recuperação perde mais fôlego em meio à confiança fraca entre os consumidores e no mercado imobiliário”, disse a S&P em comunicado no domingo.

A segunda maior economia do mundo desacelerou nos últimos meses depois de voltar à vida com o fim de três anos de políticas restritivas de Covid zero. Em maio, o investimento imobiliário caiu ainda mais, o crescimento da produção industrial e das vendas no varejo ficaram abaixo das previsões e o desemprego entre os jovens atingiu um recorde de 20,8%.

As previsões para o crescimento do PIB da China neste ano variam entre 4,4% e 6,2%.

A S&P disse que as medidas prováveis ​​para fortalecer a economia podem incluir “aliviar as restrições de compra de moradias e os requisitos para pagamento antecipado de hipotecas, expandir o crédito e o financiamento de infraestrutura e, talvez, apoio fiscal para o consumo”.

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