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3 fatos para hoje: FMI melhora perspectivas para o Brasil, Bolsonaro e Allos

TSE julga três ações contra ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

FMI melhora perspectivas para o Brasil após 1º semestre forte e vê expansão de 3,1% em 2023

A projeção do Fundo Monetário Internacional para o crescimento da economia do Brasil neste ano melhorou em 1 ponto percentual para refletir os resultados surpreendentes do primeiro semestre, com alta também na estimativa para 2024.

Ao divulgar seu relatório Perspectiva Econômica Global nesta terça-feira, o FMI citou “uma agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023”, como motivos para elevar a projeção de expansão do Produto Interno Bruto este ano a 3,1%, de 2,1% no documento anterior, de julho.

O FMI também melhorou seu cenário para 2024, vendo agora um crescimento do PIB de 1,5%, contra 1,2% antes.

Dados do IBGE mostraram que o PIB brasileiro cresceu 0,9% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, depois de uma expansão de 1,8% no primeiro trimestre, em resultados que surpreenderam positivamente.

A perspectiva do FMI para este ano é um pouco mais otimista do que a de analistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central, que veem uma expansão de 2,92% do PIB. Para 2024 o levantamento mais recente do BC também mostra expectativa de expansão de 1,5%. Já o Ministério da Fazenda vê expansão de 3,2% em 2023 e de 2,3% em 2024, enquanto o BC calcula altas respectivamente de 2,9% e 1,8%.

O Conselho Executivo do FMI elogiou no final de julho a atual política monetária do Brasil, considerando-a “apropriada”, e pediu a continuação de uma abordagem orientada para o futuro e baseada em dados.

A melhora da projeção para o Brasil contribuiu para um aumento da estimativa de crescimento da América Latina e Caribe como um todo. A perspectiva para o país segue acima da projeção para a região para 2023, mas abaixo do crescimento estimado para o ano que vem.

O FMI melhorou suas estimativas para o PIB da América Latina e Caribe em 0,4 e 0,1 ponto percentual respectivamente em 2023 e 2024, vendo agora expansão de 2,3% em cada um dos anos. Esses resultados ainda mostrariam, no entanto, uma forte desaceleração frente ao ritmo de 4,1% visto pelo FMI em 2022.

“A desaceleração para 2023 reflete uma normalização do crescimento junto com os efeitos de políticas monetárias mais apertadas, um ambiente externo mais fraco e preços mais baixos de commodities”, explicou o FMI.

Por outro lado, a perspectiva para as Economias de Mercados Emergentes e em Desenvolvimento, das quais o Brasil faz parte e que têm forte peso da China, ficou inalterada em 2023 e recuou 0,1 ponto para 2024, ambas em 4,0%, depois de um crescimento de 4,1% calculado em 2022.

O relatório do FMI ainda trouxe números para a inflação, que segundo o Fundo continua a diminuir no mundo todo conforme os bancos centrais mantêm a postura rígida.

Para o Brasil, o Fundo calcula a inflação em uma média de 4,7% e 4,5% respectivamente em 2023 e 2024, com a alta dos preços ao final de cada período em 4,9% e 3,9%.

Brasília (DF), 22/06/2023 – Edifício sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

TSE inicia julgamento de três ações contra Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, nesta terça-feira (10), três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral do ano passado.

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível pela segunda vez. A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto, que disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro, que tentava a reeleição.

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por causa de uma reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde ele atacour o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

Novas ações

Nas ações que vão hoje a julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição.

No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

Defesa

Na defesa prévia enviada ao TSE, os advogados de Bolsonaro e Braga Netto afirmaram que não houve abuso de poder e que as transmissões não “ensejaram ganho competitivo”, por não terem sido veiculados símbolos oficiais, como o brasão da República.  A defesa também declarou que a campanha usou redes sociais privadas e pessoais para realizar as lives.

Varejo

Allos acerta venda de fatias nos shoppings Santana Parque e Boulevard Campos por R$297,9 mi

A operadora de shoppings centers Allos (ALSO3) assinou memorando de entendimentos para venda integral das participações que detém nos shoppings Santana Parque, na cidade de São Paulo, e no Boulevard Shopping Campos, em Campos dos Goytacazes (RJ), por um total de 297,9 milhões de reais, informou a empresa nesta segunda-feira.

A operação corresponde a um “cap rate” (taxa de capitalização) de 8,35%, disse a Allos em comunicado. A empresa detém 36,7% do Santana Parque Shopping e 75% do Boulevard Shopping Campos.

O lado comprador da operação não foi divulgado pela Allos.

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