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5 fatos para hoje: cartas a quem caiu na malha fina; Petrobras no prejuízo

Estatal registrou prejuízo de R$ 1,54 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

Aplicativo da Receita Federal

1 – Receita começa hoje a enviar cartas a contribuintes na malha fina

Um total de 334.338 contribuintes com a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2020 retida na malha fina começarão hoje (29) a receber cartas da Receita Federal. Na correspondência, o Fisco pedirá ao contribuinte que verifique as pendências no processamento da declaração e faça as correções.

As cartas serão enviadas até o dia 1º somente para contribuintes que podem autorregularizar-se e evitar autuações futuras. Quem foi intimado ou notificado pela Receita Federal a prestar esclarecimentos não receberá a correspondência.

A correção pode ser feita por declaração retificadora, sem a necessidade de comparecimento a postos de atendimento da Receita. Para saber a situação perante o Fisco, o contribuinte pode consultar o extrato da declaração na página da Receita na internet. Basta clicar no menu “Onde Encontro?”, na opção “Extrato da DIRPF (Meu Imposto de Renda)”, utilizando código de acesso ou uma conta Gov.br.

Se a declaração estiver na malha fina do imposto de renda, aparecerá uma mensagem de pendência, com orientações de como proceder no caso de erro ou divergência de informações. Caso a declaração retificadora não seja enviada, o contribuinte será formalmente intimado e estará sujeito a autuação fiscal e a cobrança de multas.

2 – Petrobras volta a ter prejuízo trimestral e perdas chegam a R$ 52,8 bi em 2020

O cenário na indústria do petróleo melhorou, mas não o suficiente para evitar que a estatal petrolífera Petrobras (PETR4) registrasse prejuízo de R$ 1,54 bilhões no terceiro trimestre deste ano. De julho a setembro, a produção da petrolífera estatal subiu. O consumo interno também deu sinais de recuperação e, cada vez mais, as refinarias brasileiras estão sendo acionadas para produzir derivados, como gasolina e óleo diesel, e substituir importações.

Despesas que não acontecem com frequência, no entanto, não ajudaram o balanço da companhia, o que levou a estatal a completar nove meses com resultado negativo de R$ 52,8 bilhões. Sem essas despesas extraordinárias, a petroleira afirma que teria fechado período de julho a setembro com lucro de R$ 3,2 bilhões.

A perda bilionária do terceiro trimestre, porém, é 43% menor do que a do trimestre anterior, que foi de R$ 2,7 bilhões. No período de abril a junho, as contas do negócio tinham sido fortemente afetadas pelas quedas bruscas da cotação da commodity e da demanda por combustíveis, por conta da pandemia de covid-19. Em um determinado momento, as cotações chegaram a ser negativas.

3 – Usiminas reverte prejuízo e anota lucro líquido de R$ 198 milhões no 3º trimestre

A Usiminas (USIM5) reverteu o prejuízo de R$ 139 milhões no terceiro trimestre de 2019 em lucro de R$ 198 milhões entre julho e setembro deste ano. No segundo trimestre de 2020, a companhia também tinha apresentado prejuízo de R$ 395 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 826 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 87% na comparação com o mesmo período de 2019. Em relação ao segundo trimestre deste ano, a alta chega a 331%. Segundo a companhia, a elevação decorre, sobretudo, dos melhores resultados nas Unidades de Siderurgia, Mineração e Transformação do Aço no trimestre.

A receita líquida foi de R$ 4,381 bilhões entre julho e setembro deste ano. Isso representa alta de 14% em relação ao mesmo período do ano passado e 81% ante o segundo trimestre deste ano. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (29) pela companhia.

4 – Lucro líquido atribuído a controladores da Ambev cai 8,9% no 3º trimestre

A indústria de bebidas Ambev registrou lucro líquido atribuído a controladores de R$ 2,274 bilhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 8,9% em relação ao mesmo intervalo de 2019. Já o lucro líquido reportado no período teve alta de 2,2%, para R$ 2,495 bilhões, na mesma base de comparação.

LEIA MAIS: Estratégias, lives e polêmicas: Como a Ambev está enfrentando a pandemia

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 5,073 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 15% sobre igual intervalo de 2019. A margem Ebitda ajustada atingiu 32,5%, queda de 4,4 pontos porcentuais sobre o indicador do ano passado.

O resultado financeiro líquido saltou 274,3% entre julho a setembro de 2020 e o mesmo período de 2019, para R$ 1,144 bilhão. A receita líquida do terceiro trimestre somou R$ 15,604 bilhões, aumento de 30,5% sobre igual intervalo de 2019.

5 – Micro e pequenas empresas de turismo terão crédito de R$ 2 bilhões

O Ministério do Turismo liberou R$ 2 bilhões em crédito para empreendedores do setor, principalmente micro e pequenas empresas. Com isso, foram preservados mais de 26 mil empregos na área. O valor, já autorizado pela pasta às instituições financeiras participantes do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), representam aumento de 602% em relação ao total ofertado em 2018 (R$ 286,4 milhões).

Também pelo Fungetur, outros R$ 3 bilhões estão disponíveis para o turismo. Além do Fungetur, o governo federal concedeu, neste ano, R$ 10,9 bilhões em linhas de crédito para capitalizar serviços turísticos. Os recursos, que já estão na conta dos empreendedores, foram liberados pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica Federal, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.

Ao todo, desde o ano passado, considerando os recursos do Fungetur e de outras linhas de crédito liberadas por bancos públicos, mais de R$ 20 bilhões foram assegurados pelo governo federal para apoiar e impulsionar o setor do turismo. Destes recursos, 80% já estão na conta dos empreendedores, e o restante continua disponível para atender o setor de turismo no país.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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