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5 fatos para hoje: Planalto espera votação no Congresso; greve dos caminhoneiros

Governo aposta na vitória de seus candidatos para avançar com as privatizações.

1 – Bolsonaro: Privatização da Eletrobras e Correios entre prioridades no Congresso

O presidente Jair Bolsonaro voltou a declarar neste sábado seu apoio aos candidatos Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, e disse que entre pautas prioritárias para o Congresso estão as privatizações da Eletrobras e dos Correios.

Lira e Pacheco são os favoritos para vencer as respectivas eleições, marcadas para esta segunda-feira.

“Tem várias”, disse Bolsonaro ao ser questionado por jornalistas sobre as prioridades do governo para o Congresso na retomada dos trabalhos legislativos. “Reformas, privatização da Eletrobras, privatização dos Correios, regularização fundiária, muito importante para gente.”

2 – Caminhoneiros: rodovias federais têm fluxo livre, afirmam Infraestrutura e PRF

O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicado no qual informam que, às 6h desta segunda-feira (1), todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encontravam-se com fluxo livre de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial.

Lideranças dos caminhoneiros autônomos, transportadores de cargas, convocaram motoristas para uma paralisação a partir de hoje. Entre outras reivindicações, os caminhoneiros querem redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias, modificação da redação do projeto 4199/2020, o BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial para o setor, um marco regulatório do transporte, entre outros pedidos.

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Neste domingo (31), um áudio de uma conversa entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e uma liderança local de caminhoneiros, circulou em grupos de Whatsapp, no qual o ministro afirma não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos do segmento. Tarcísio de Freitas confirmou ao “Estadão” a autenticidade do áudio e confirmou que a conversa ocorreu no sábado (30), mas disse que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que é possível fazer e o que não é.

3 – Maia ameaça aceitar pedido de impeachment de Bolsonaro, diz mídia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ameaçou em reunião reservada com aliados no domingo aceitar um dos pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, seu último dia no cargo, disseram a GloboNews e os jornais “Estado de S. Paulo” e “Folha de S.Paulo”.

De acordo com esses veículos, a ameaça foi uma reação de Maia à decisão de seu partido, o DEM, de retirar apoio ao candidato à presidência da Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP), apoiada por Maia.

Após a ameaça, o presidente do DEM, ACM Neto, de acordo com as reportagens, teria acertado que o partido ficará neutro na disputa. Havia a possibilidade de a sigla ingressar no bloco de Arthur Lira (PP-AL), rival de Baleia na disputa e candidato apoiado por Bolsonaro.

4 – Taxa de desemprego da zona do euro fica estável em 8,3% em dezembro

A taxa de desemprego da zona do euro ficou inalterada em dezembro ante novembro, em 8,3%, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta segunda-feira (1), pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”. A Eurostat estima que havia 13,671 milhões de desempregados na zona do euro em dezembro de 2020.

5 – Republicanos nos EUA defendem projeto de lei de alívio para Covid-19 mais enxuto

Dez senadores republicanos moderados pediram neste domingo que o presidente democrata Joe Biden reduza significativamente o seu pacote de alívio de US$ 1,9 trilhão contra os efeitos da pandemia de Covid-19 para receber apoio bipartidário, no momento que democratas do Congresso se preparam para fazer avançar o seu plano nesta semana.

Um conselheiro econômico da Casa Branca sinalizou disposição de discutir as ideias dos senadores republicanos que mencionaram uma lei alternativa de US$ 600 bilhões, mas afirmou que o presidente não aceitaria recuar na necessidade de uma lei abrangente para tratar da crise sanitária e das consequências econômicas.  

“Ele está aberto a ideias, de onde quer que elas venham… no que ele não recuará é na necessidade de avançar com velocidade em uma abordagem abrangente”, disse o diretor do Conselho Nacional Econômico, Brian Desse, à emissora NBC. “Uma abordagem fragmentada… não é a receita do sucesso”.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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