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5 fatos para hoje: proteção para entregadores; pequenas empresas sofrem em SP

A crise afetava os negócios de 96% das micro e pequenas indústrias paulistas no mês de novembro, segundo pesquisa.

Conjunto de moedas em ordem decrescente de tamanho

1- Senado aprova projeto que garante medidas de proteção a entregadores

O Senado aprovou um projeto que garante medidas de proteção para entregadores de aplicativo durante a pandemia de covid-19. A medida prevê seguro contra acidentes, fornecimento de máscaras, álcool em gel e assistência financeira a profissionais contaminados com o novo coronavírus.

A proposta dependerá de sanção do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o projeto, a empresa de aplicativo de entrega deverá contratar um seguro contra acidentes, sem franquia, para os entregadores. Esse seguro terá que cobrir acidentes ocorridos durante a entrega dos produtos.

Além disso, a empresa de aplicativo deverá pagar um benefício assistencial por 15 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para entregadores que se infectarem com o coronavírus. Nesse caso, o valor do auxílio será calculado de acordo com a média dos três últimos pagamentos mensais recebidos pelo profissional.

2- Crise afetava negócios de 96% das micro e pequenas indústrias de SP em novembro

A crise afetava os negócios de 96% das micro e pequenas indústrias paulistas no mês de novembro, segundo pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Indústria no Estado de São Paulo (Simpi), encomendada ao Datafolha. Mais da metade (54%) dos pequenos empresários industriais afirmava que a crise é forte, afeta muito os negócios, e não há previsão de quando a economia voltará a crescer.

Outros 42% dos entrevistados acreditam que a crise está mais fraca e ainda afeta os negócios, mas que a economia deve voltar a crescer nos próximos meses. Apenas 3% dos pequenos industriais paulistas estão satisfeitos com a situação atual dos negócios e veem a economia crescendo novamente.

A coleta de dados para a pesquisa ocorreu de 19 a 30 novembro. Segundo o presidente do Simpi, Joseph Couri, os resultados apontam para mais um período de retração nos negócios, contrariando as expectativas de aumento na demanda por causa das festas de fim de ano.

“Teve uma conjunção de fatores: alta da inflação, perda de poder de compra das pessoas, somado a isso tem a diminuição do consumo, a elevação do custo do dinheiro (alta dos juros). Todos esses fatores relacionados à recessão”, justifica Couri.

3- Consumo das famílias cresceu 4,95% em outubro

Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) aponta crescimento de 4,95% no consumo entre as famílias brasileiras no mês de outubro, na comparação com setembro. Houve, entretanto, desaceleração de 0,24% em relação a outubro de 2020. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, foi registrado alta de 3,14%.

O levantamento inclui o índice Abrasmercado, medição feita com uma cesta de 35 produtos de largo consumo, como alimentos (incluindo cerveja e refrigerante), higiene, beleza e limpeza doméstica.

No mês de outubro, o gasto com esses produtos manteve a tendência de alta e fechou em R$ 700,04, aumento de 2,20% em relação a setembro. No comparativo com outubro do ano passado, a cesta ficou mais cara em 17,27%. Cuiabá apresentou a cesta mais barata do país (R$ 540,07), enquanto Porto Alegre teve a cesta mais cara, no valor de R$ 795,45.

4- FMI e 10 países fazem simulação de ciberataque ao sistema financeiro global

Israel liderou nesta quinta-feira uma simulação com 10 países de um grande ataque cibernético ao sistema financeiro global. A medida é uma tentativa de aumentar a cooperação entre as nações, o que poderia ajudar a minimizar danos potenciais aos mercados financeiros e bancos em caso de ocorrências similares.

A simulação evoluiu ao longo de 10 dias, com dados confidenciais surgindo na ‘Dark Web’. A simulação também usou notícias falsas que no cenário criado causaram caos nos mercados globais e uma corrida aos bancos para retirada de dinheiro.

O teste apresentou vários tipos de ataques, com efeitos nos mercados de câmbio e de títulos de renda fixa, na liquidez, na integridade dos dados e nas transações entre importadores e exportadores.

Funcionários do governo israelense disseram que as ameaças são possíveis, diante da ocorrência de ataques cibernéticos de alto nível contra grandes empresas, e que a única maneira de conter qualquer dano é por meio da cooperação global, uma vez que a segurança cibernética atual nem sempre é forte o bastante.

5- Economia pede ao Congresso que inclua R$ 100 bi em despesas no Orçamento de 2022

Diante da necessidade de revisar gastos obrigatórios e garantir o Auxílio Brasil de R$ 400, o Ministério da Economia encaminhou um ofício ao Congresso Nacional pedindo a inclusão de novas despesas no Orçamento de 2022. A votação da peça orçamentária está marcada para o próximo dia 17.

A inclusão dependerá de decisão dos parlamentares. O ofício foi encaminhado diretamente ao relator-geral do Orçamento, Hugo Leal (PSD-RJ), e à senadora Rose de Freitas (MDB-ES), presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO). O parecer preliminar do Orçamento permitiu esse tipo de ofício, pois o prazo de envio de uma proposta modificativa do Executivo se esgotou.

Com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, o governo do presidente Jair Bolsonaro terá um espaço fiscal de R$ 106,1 bilhões para aumentar gastos em 2022, ano eleitoral. Se a inflação subir, a folga aumentará ainda mais, assim como a necessidade de revisão dos gastos obrigatórios. A PEC, no entanto, foi promulgada de forma fatiada, com apenas parte do espaço fiscal garantido. O restante ainda depende de aprovação da Câmara.

O ofício da pasta aponta necessidade de aumento de despesa para benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial, benefícios de prestação continuada e outras despesas obrigatórias. “Com isso, no documento, o Ministério da Economia avalia ser ‘prudencial’ que a lei orçamentária seja compatibilizada com essas obrigações antes da aprovação”, diz nota da pasta. No total, essa parte exige um ajuste de R$ 39 bilhões no Orçamento.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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