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5 fatos para saber hoje: ajuda à Embraer e Bruno Funchal no lugar de Mansueto

A indicação foi elogiada por economistas pelo caráter técnico do nome.

Bruno Funchal
Bruno Funchal

1 – BNDES aprova R$ 1,5 bilhão para a Embraer

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem a aprovação de um empréstimo de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão) para a Embraer, o primeiro passo para socorrer a fabricante brasileira de aviões, atingida em cheio tanto pela pandemia de covid-19 quanto pelo rompimento de uma parceria com a americana Boeing. O financiamento faz parte de um pacote de crédito oferecido por um consórcio de bancos, que poderá chegar até US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões), dependendo da adesão das instituições financeiras comerciais.

O consórcio de bancos é coordenado pelo BNDES, que, desde abril, vem negociando com instituições comerciais e de investimentos, públicas e privadas, a criação de linhas de apoio para grandes empresas dos setores mais afetados pela crise. Segundo o superintendente da Área de Indústria, Serviços e Comércio Exterior do BNDES, Marcos Rossi, os outros US$ 300 milhões que caberão aos bancos integrantes do sindicato ainda dependem de aprovações internas de cada banco.

“Os US$ 300 milhões do BNDES serão importantes pra alavancar o resto”, afirmou Rossi, sem citar nomes de bancos que discutem a participação no sindicato, nem estimar quantos bancos poderão participar do grupo ou qual seria o valor do empréstimo de cada instituição. “O desafio foi ajustar tempos e movimentos para que a operação pudesse sair casada”, completou Rossi.

2 – Economistas elogiam formação ‘técnica’ de novo secretário

A escolha de Bruno Funchal para o cargo de secretário do Tesouro Nacional, no lugar de Mansueto Almeida, foi bem recebida ontem por economistas. “Em primeiro lugar, provavelmente houve um aval do Mansueto para a escolha dele. Em segundo, Funchal já fazia parte do Ministério da Economia e já sabe qual é a linha de gestão da política econômica e fiscal. E, terceiro, ele tem experiência na área fiscal, por ter sido secretário do Espírito Santo, um dos estados que está com as contas em ordem”, disse o economista-chefe da Austin Ratings, Alex Agostini.

Para Agostini, mesmo com a saída de Mansueto, o principal fiador da atual política fiscal continua sendo o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Independentemente de quem entra, vai seguir o que Guedes determina, e ele já reforçou que continua”, disse o economista da Austin. “A preocupação que havia com a saída do Mansueto era se poderia haver algo mais, como uma saída do Paulo Guedes.”

O nome do novo secretário do Tesouro também foi elogiado pelo diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, Felipe Salto, que viu como ponto positivo a formação “técnica” de Funchal. “Gostei da indicação do Bruno Funchal para a Secretaria do Tesouro. Não o conheço profundamente, mas tive contato com ele no Espírito Santo quando ele era secretário da Fazenda do Estado no lugar da Ana Paula Vescovi. Ele é bastante técnico e tem uma boa formação”, disse Salto.

3 – AIE prevê queda na demanda por petróleo em 2020 e aumento recorde em 2021

A pandemia do novo coronavírus vai prejudicar fortemente a economia global e a demanda por petróleo este ano, mas cortes de oferta por grandes produtores e um avanço recorde no consumo no próximo ano vão ajudar a reequilibrar o mercado, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE).

Em relatório mensal divulgado nesta terça-feira, a AIE reduziu sua projeção de queda na demanda global por petróleo em 2020 em 500 mil barris por dia (bpd), para 8,1 milhões de bpd, contração que, ainda assim, será a maior da história. Já para 2021, a agência prevê aumento recorde de 5,7 milhões de bpd na demanda.

Segundo a AIE, o gradual processo de reabertura econômica em vários países, após o choque do coronavírus, ajudou a impulsionar a recuperação da demanda. Na China, por exemplo, a demanda por petróleo em abril chegou quase aos níveis em que estava um ano antes, ressalta a agência.

4 – Receita já recebeu 19,3 milhões de declarações do Imposto de Renda

A Receita Federal informou ter recebido um total de 19,3 milhões de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2020, até às 17 horas desta segunda-feira (15). O prazo para que os contribuintes possam juntar os recibos, preencher e enviar o documento termina às 23h59, horário de Brasília, do próximo dia 30 de junho de 2020. O governo espera receber cerca de 32 milhões de declarações. 

Quem declara no início do prazo tem prioridade para receber a restituição, caso não a preencha com erros e omissões. Pessoas com mais de 60 anos, com doenças graves ou deficiência física também recebem a restituição primeiro.

A Declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro salário. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

5 – Após ver bares cheios, governador de NY cobra regras de distanciamento

Cenas de aglomerações diante de bares levaram o governador de Nova York, Andrew Cuomo, a cobrar de autoridades locais e donos de estabelecimentos que respeitem rigorosamente as diretrizes de reabertura durante a pandemia do novo coronavírus.

“Aos governos locais digo: ‘façam seu trabalho'”, afirmou Cuomo em entrevista coletiva. No último fim de semana, ele criticou as multidões diante dos bares nas ruas de Nova York e exigiu que as pessoas cumpram as regras de distanciamento social de dois metros.

Cuomo e o governador da vizinha Nova Jersey, Phil Murphy, cujos estados estão entre os mais afetados pela Covid-19 nos EUA, disseram que estão deixando em aberto a opção de readotar restrições se as autoridades locais não impedirem grandes aglomerações públicas que criam o risco de disseminar infecções.

“Rezo a Deus para que não precisemos”, disse Murphy durante visita ao calçadão de Atlantic City quando indagado sobre a possibilidade de voltar a fechar o comércio.

*Com Estadão Conteúdo

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