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5 fatos para saber hoje: prorrogação do corte de salários; recuperação europeia

Apesar do medo com a segunda onda, o velho continente continua recuperando sua economia em um ritmo dentro do previsto.

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1 – Governo vai prorrogar novamente corte de jornada e salário

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, afirmou nesta quarta-feira (30) que há uma “possibilidade grande” de o governo prorrogar por mais dois meses o programa de suspensão de contratos e corte de jornada e salário. Com a decisão, os acordos poderão se alongar por mais dois meses, totalizando oito meses.

Ao mesmo tempo, ele afirmou que o benefício pago pelo governo como contrapartida aos trabalhadores com salários reduzidos ou contratos suspensos “não deve extrapolar o ano de 2020”.

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O discurso de Bianco reflete a visão da área econômica do governo Bolsonaro de que os auxílios lançados durante a pandemia do novo coronavírus, mesmo quando prorrogados, devem ser encerrados em dezembro de 2020, para evitar pressão fiscal maior em 2021.

O programa foi anunciado em abril como medida para evitar um aumento ainda maior do desemprego diante da pandemia do novo coronavírus, que provocou restrições no funcionamento ou mesmo o fechamento de parte do comércio e da indústria. A medida provisória inicial, que foi sancionada no início de julho e transformada em lei, previa a suspensão dos contratos de trabalho por até dois meses e a redução da jornada e de salários em até 70% por até três meses.

2 – Taxa de desemprego da zona do euro sobe a 8,1% em agosto, como previsto

A taxa de desemprego na zona do euro aumentou de 8,0% em julho a 8,1% em agosto, resultado em linha com a previsão de analistas ouvidos pelo “Wall Street Journal”. O dado foi divulgado pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat, a qual destaca o fato de que o avanço no desemprego ocorre pelo quinto mês consecutivo na região da moeda comum.

3 – PMI da indústria da zona do euro avança a 53,7 em setembro, como previsto

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro cresceu de 51,7 em agosto a 53,7 na leitura final de setembro, informou nesta quinta-feira (1) a IHS Markit. O resultado vem em linha com a preliminar e também com a previsão dos analistas ouvidos pelo “Wall Street Journal”.

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4 – Maia rebate Guedes sobre acusação de acordo com esquerda: ‘está desequilibrado’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (30) que há boatos de que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um acordo com a esquerda para não pautar as privatizações. “Não há razão para interditar as privatizações”, afirmou.

Maia rebateu imediatamente ao “Estadão/Broadcast”: “Paulo Guedes está desequilibrado”.

Na terça-feira (29) o presidente da Câmara já tinha criticado Guedes por, na visão do deputado, ter interditado o debate sobre a reforma tributária. Ele fez a declaração em uma rede social, um dia após o governo desistir de enviar a segunda fase da reforma tributária, que incluiria um imposto sobre transações digitais semelhante à CPMF. Não houve consenso entre o governo e líderes partidários. “Por que Paulo Guedes interditou o debate da reforma tributária?”, escreveu Maia em sua conta no Twitter.

5 – EUA: Câmara adia votação de pacote fiscal de US$ 2,2 tri

Os democratas da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos adiaram a votação do pacote de estímulos de US$ 2,2 trilhões, proposto pelo partido nesta semana, para dar mais tempo para um acordo com os republicanos e a Casa Branca. Assessores democratas disseram que a decisão foi tomada para permitir que os dois lados continuem conversando por mais um dia antes da votação.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, se encontraram na tarde desta quarta-feira (30) mas não conseguiram chegar a um entendimento. “Encontramos áreas onde buscamos mais esclarecimentos”, disse a democrata após a reunião. “Nossas conversas vão continuar”, acrescentou Pelosi.

O montante de US$ 2,2 trilhões é menos abrangente do que o pacote fiscal de US$ 3,5 trilhões que foi aprovado em maio na Câmara, mas não foi apreciado pelo Senado, de maioria republicana.

*Com Estadão Conteúdo

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