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5 fatos para saber hoje: lucro da Ambev e Orçamento de Guerra no radar

Segundo pesquisa, 40% dos brasileiros perderam, pelo menos em parte, sua renda após a pandemia; e efeitos do coronavírus na produção alemã e no PIB inglês.

sistema de defesa do Consumidor
Foto: Agência Brasil

1 – Perda total ou em parte da renda mensal já atingiu 40% dos brasileiros

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia. Do total de entrevistados, 23% perderam totalmente a renda e 17% tiveram redução no ganho mensal, atingindo o percentual de 40%.

Quase metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77% de pessoas que estão no mercado de trabalho e têm medo de perder o emprego.

A pesquisa mostra também que o impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzir, durante o período de isolamento social, o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Ou seja, de cada quatro brasileiros, três reduziram seus gastos. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior ao período da pandemia.

2 – PEC do Orçamento de Guerra será promulgada nesta quinta

O Congresso Nacional promulgará hoje (7), às 15h, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) conhecida como PEC do Orçamento de Guerra. Além do presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também estará presente.

A PEC havia passado pelo Senado e foi aprovada em segundo turno pela Câmara ontem (6). O texto dá ao governo mais flexibilidade para gastar recursos no combate à pandemia do novo coronavírus ao permitir a separação destes gastos do Orçamento Geral da União (OGU).

O texto autoriza a União a descumprir a chamada “regra de ouro”, mecanismo constitucional que impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários e custeio. A medida vale enquanto durar o estado de calamidade pública nacional reconhecido pelo Congresso Nacional, previsto para terminar no dia 31 de dezembro de 2020.

3 – Lucro líquido atribuído da Ambev ao controlador cai 59%

Com as vendas afetadas por um verão mais fraco e sentindo os primeiros efeitos da pandemia da covid-19 em seus negócios, a Ambev registrou no primeiro trimestre de 2020 um lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,091 bilhão, resultado 59% menor do que os R$ 2,661 bilhões de igual período no ano passado.

 A Anheuser-Busch InBev (AB InBev), maior cervejaria do mundo e controladora da AmBev no Brasil, divulgou que teve prejuízo líquido de US$ 2,25 bilhões no primeiro trimestre de 2020, revertendo lucro de US$ 3,57 bilhões apurado no mesmo período do ano passado, diante dos efeitos adversos da pandemia de coronavírus.

Na receita, a AB InBev totalizou US$ 11 bilhões entre janeiro e março, ante US$ 12,22 bilhões no primeiro trimestre de 2019.

4 – BoE mantém política monetária e prevê tombo de 25% do PIB britânico no 2º tri

 O Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) decidiu manter sua política monetária inalterada após reunião nesta quinta-feira, deixando sua taxa básica de juros em 0,1% e o tamanho do seu programa de relaxamento quantitativo (QE) em 645 bilhões de libras (US$ 798 bilhões).

A decisão sobre o juro foi unânime, mas dois dos nove dirigentes do BoE – Jonathan Haskel e Michael Saunders – votaram pelo aumento do programa de QE, em 100 bilhões de libras.

Em março, o BoE já havia cortado seu juro básico para uma mínima histórica e reativado o programa de QE – que envolve compras de bônus -, como parte de um amplo pacote de medidas monetárias e fiscais destinado a proteger a economia do Reino Unido do impacto da pandemia de coronavírus.

5 – Produção industrial alemã sofre queda histórica de 9,2% em março ante fevereiro

 A produção industrial da Alemanha sofreu um tombo histórico de 9,2% em março ante fevereiro, diante do violento impacto econômico da pandemia de coronavírus, segundo dados com ajustes sazonais publicados hoje pela Destatis, a agência de estatísticas do país.

A queda, a maior registrada numa série histórica iniciada em janeiro de 1991, foi maior do que o declínio de 8,8% previsto por analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.

Apenas a produção manufatureira encolheu 11,6% na comparação mensal de março. O setor de construção, porém, cresceu 1,8% no período.

Em relação a igual mês do ano passado, a produção geral da indústria alemã diminuiu 11,6% em março no cálculo sem ajustes, informou a Destatis.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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