Petróleo e derivados são a categoria que mais exportamos para lá. Foram US$ 7,96 bilhões em 2024. Só ela já cobre 19% do total que mandamos para os EUA no ano passado (US$ 40,9 bilhões).
Desde abril, a fabricante de aeronaves vinha lidando com a alíquota de 10%. O impacto para a Embraer foi de 0,9 ponto percentual na margem Ebitda, algo “bem equacionado”, disse Francisco Gomes Neto, o CEO, à repórter Raquel Brandão, do InvestNews.
O terceiro item que mais exportamos para os EUA são aviões e peças aeronáuticas, por cortesia da Embraer. Foram US$ 2,7 bilhões no ano passado.
No momento do anúncio, as ações da Embraer engataram uma subida histórica, e fecharam o dia em 10,9%.
Celulose representou US$ 1,69 bilhão em exportações no ano passado. Com ela, temos o seguinte: das categorias que formam o top 5 de exportações para os EUA, três escaparam dos 50%.
Suco de laranja completa o time dos “isentos” que têm exportações relevantes: US$ 1,3 bilhão em 2024.
No cômputo geral, esses ítens equivalem a um terço do que exportamos para os EUA (32%) – o que converte o tarifaço, em parte, a um tarifinho.
Vale aguardar o destino do café, 4º item mais exportado. Ele segue nos 50%, mas o Secretário de Comércio dos EUA já afirmou que pode vir uma isenção global ao estimulante preto. E deixar o Brasil de fora dessa não faria o menor sentido – de cada 10 xícaras tomadas nos EUA, quatro vêm de grãos plantados no Brasil.