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Coronavírus já atinge mais de 100 nações

Na China, já há sinais de retração. Mas no resto do mundo, a doença se espalha.

Além da derrubada no preço do petróleo, as economias mundiais reagiram, nesta segunda-feira (9), às atualizações sobre a expansão do coronavírus, levando os investidores a fugir de todo tipo de risco.

Às 7h47 (de Brasília), o índice abrangente pan-europeu Stoxx 600 recuava 6,08%, a 344,70 pontos. Embora o petróleo afete a baixa, a doença agora é um grande fator na economia europeia, com os principais focos de contaminação sendo Alemanha, Itália e Reino Unido.

Novos Casos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, entre sábado (7) e domingo (8), que mais oito países confirmaram seus primeiros casos de coronavírus. Com isso, já são 105.586 registros da doença em 102 nações, com 3.584 mortes.

Embora haja crescimento no número de países com o vírus, representantes da OMS, em coletiva de imprensa, afirmaram que há pelos menos 20 vacinas sendo elaboradas em diferentes partes do mundo. E que a cada dia “estamos mais perto de uma vacina e de tratamentos eficientes para conter o coronavírus”.

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou, no domingo (8), o 25º caso vindo de Minas Gerais. Agora, são 16 casos em São Paulo, três no Rio de Janeiro, um no Espírito Santo, dois casos na Bahia, um no Distrito Federal, um em Alagoas e um em Minas Gerais.

Na sexta-feira (6), uma escola de elite de São Paulo decidiu fechar sua unidade da capital, depois da confirmação de que um estudante do 7º ano estava contaminado com o Covid-19. Ele tinha ido a uma viagem no Colorado (EUA) durante o carnaval. A escola não sabe quando retorna a abrir e pretende manter aulas a distância.

Para conter os ânimos, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um pronunciamento em rede nacional ainda na sexta-feira. “O Brasil reforçou seu sistema de vigilância em portos, aeroportos e sistemas de saúde”, disse. Também enfatizou que foram realizadas ações para ampliar o funcionamento dos postos de saúde, e que a prevenção seria o melhor remédio.

China

No epicentro da contaminação, a China mostrou hoje (9) dados oficiais, revelando que as exportações tiveram uma redução anual de 17,2% no primeiro bimestre do ano. Algo que assusta principalmente as economias emergentes, com linhas de produção dependentes das exportações chinesas.

Apesar do estragos na economia, o país a registrar uma queda no número de novos casos de coronavírus — 40, face a 44 no dia anterior. Além disso, a Comissão Nacional de Saúde informou  que, no mesmo período de 24 horas, 1.535 pessoas receberam alta porque superaram a doença.

PIB Mundial

Considerando os novos casos da doença, a equipe de analistas do Itaú Unibanco reduziu a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2020 de 3,1% para 2,7. O comunicado foi dado em carta aos clientes, e também previa redução para o crescimento da China e Europa.

Só não abandonaram as projeções da economia americana, citando o corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) como uma importante medida de incentivo.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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