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Ficou sabendo? CVM absolve ex-presidente da Embraer; vendas na Páscoa

E mais: Fitch espera que inadimplência em bancos digitais do Brasil continue alta em 2023.

CVM absolve ex-presidente da Embraer

O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) absolveu Paulo Cesar de Souza e Silva, ex-presidente da Embraer (EMBR3), em processo que apurava suposto “insider trading” (uso de informação privilegiada). O caso envolveu a venda de ações dias antes da publicação de fato relevante sobre a revisão para baixo de projeções. O julgamento aconteceu na terça, 21.

A diretora relatora Flávia Perlingeiro votou pela condenação de Souza e Silva à multa de R$ 257.420,59, cifra equivalente a duas vezes a perda evitada (atualizada monetariamente) em razão da venda, em 11 de janeiro de 2019, de 45 mil ações da Embraer. Poucos pregões depois, em 16 de janeiro, a fabricante de aviões informou projeções menores de entrega de aeronaves, com impacto nos resultados financeiros de 2018.

O diretor Otto Lobo divergiu de Perlingeiro e votou pela absolvição, apontando que Souza e Silva apresentou, no processo, informações suficientes para mitigar a presunção relativa de acesso e de uso indevido da informação privilegiada aplicáveis ao insider primário.

Os diretores João Accioly e Alexandre Rangel acompanharam as conclusões de Lobo, bem como o presidente João Pedro Nascimento.

Fitch espera que inadimplência em bancos digitais do Brasil continue alta em 2023

Fachada da agência de classificação de risco Fitch

A Fitch avalia que os calotes em operações de crédito concedidas por bancos digitais e fintechs a consumidores deverão continuar em níveis elevados no Brasil este ano, conforme relatório da agência de classificação de risco nesta quarta-feira.

O recente crescimento de bancos digitais, fintechs e companhias de cartões de crédito no Brasil em linhas de financiamento não garantidas, principalmente em cartões, provavelmente continuará pressionando a qualidade de ativos e rentabilidade das instituições, segundo a Fitch.

Preços devem esfriar as vendas na Páscoa

A Páscoa do brasileiro neste ano será mais salgada. Além dos produtos da cesta básica em alta, o preço do chocolate teve o maior aumento desde 2016, enquanto o bacalhau subiu, em dólar, 86%. Por causa desse movimento, as receitas do setor não devem superar o faturamento do período anterior à pandemia. A expectativa é de que as vendas cresçam 2,8% neste ano em relação ao mesmo período de 2022.

Na Páscoa deste ano, a previsão é de que o comércio fature R$ 2,49 bilhões, segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em 2019, antes da pandemia, o número chegou a R$ 2,56 bilhões.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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