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Lula e Bolsonaro vão disputar 2º turno das eleições presidenciais

Com 98% das urnas apuradas, o petista recebeu 48,05% dos votos válidos, contra 43,53% do atual presidente nas eleições deste domingo (2).

Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar 2º turno das eleições presidenciais realizadas neste domingo (2), após a apuração dos votos das eleições em todo o país. O petista recebeu 48,05% dos votos válidos, enquanto o atual presidente, 43,53%.

Estes são os números parciais uma vez que 98% das urnas foram apuradas. Para vencer em primeiro turno, um dos candidatos deveria ter 50% dos votos válidos mais um.

Simone Tebet (MDB) aparecia em terceiro lugar, seguida por Ciro Gomes (PDT).

Jair Bolsonaro, de 67 anos, foi eleito pela primeira vez em 2018 após uma carreira de 26 anos como deputado federal. Lula, de 76 anos, foi presidente do Brasil de 2003 a 2010.

O vice de Bolsonaro é o general Walter Braga Neto (PL), enquanto que Lula concorre tendo como vice o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB).

Nas pesquisas para primeiro turno até a véspera das eleições, Lula aparecia como favorito.

Segundo o TSE, as eleições aconteceram em 5.570 municípios brasileiros e em 181 cidades do exterior. Quase 30 mil candidaturas foram registradas para concorrer aos cargos para Câmara e Senado.

Foram registrados 1.929.123 votos brancos (1,59%) e 3.397.990 votos nulos (2,82%). A abstenção chegou a 20,90%.

Eleições deste domingo

Eleitores enfrentaram longas filas para votar neste domingo, em uma eleição realizada sob clima de tranquilidade, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apesar de uma campanha marcada pela tensão e pela polarização entre os candidatos mais bem colocados nas pesquisas, que apontaram o favoritismo de Lula na disputa.

O resultado indica que o trabalho do petista para atrair o voto útil e definir a disputa já neste domingo ficou longe de ser suficiente, enquanto a estratégia do candidato à reeleição de atacar duramente o adversário nos últimos dias conseguiu manter aberta a disputa.

Os números não só de Bolsonaro como de seus apoiados para o Senado mostram uma arrancada final do força política do presidente, aumentando a pressão sobre as principais pesquisas de opinião, que projetavam vantagem de Lula e aliados.

02/10/2022 REUTERS/Rodolfo Buhrer

Abstenção e campanha

Analistas ouvidos pela Reuters apontaram que a taxa de abstenção dos eleitores mais pobres –inclinados a Lula e que historicamente comparecem em proporção menor às seções eleitorais –neste domingo seria um fator-chave para as chances de Lula liquidar a fatura sem precisar de uma segunda rodada de votação que acontecerá no dia 30 de outubro.

Os meses que antecederam este domingo foram marcados por constantes alegações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral, além de uma retórica frequentemente agressiva do presidente, especialmente a dirigida a Lula, a quem chamou de “ladrão”, “ex-presidiário”, “vagabundo” entre outras ofensas.

Bolsonaro, por sua vez, recebeu de Lula durante a campanha o tratamento de “genocida”, “desequilibrado mentalmente”, “bobo da corte”, entre outros.

O ápice da hostilidade mútua se deu no debate da TV Globo, na última quinta-feira, quando o petista e o candidato à reeleição trocaram ofensas e tiveram seguidos direitos de respostas concedidos.

*Com informações de Reuters.

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