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Número de mulheres desempregadas é 10% maior que o de homens

Desigualdade se aplica também a quem está empregado, com apenas 22% das mulheres em cargos sênior ou de gerência.

Aumenta o número de mulheres investidoras. (Foto: Pixabay)

Apesar das mulheres estar conquistando espaços e oportunidades no mercado corporativo, o conceito de igualdade ainda parece distante, é o que revela uma pesquisa feita pela Mindsight, empresa de tecnologia e gestão de pessoas. Segundo o levantamento 62% das mulheres relatam estar desempregadas, enquanto o número de homens da mesma situação é de 52%.

O estudo foi realizado nos meses de abril e maio com 1294 candidatos de processos seletivos. Destes, 43,6% se identificam como gênero masculino, 55,1% como feminino e 1,3% como não-binário.

A desigualdade também se estende as pessoas que estão trabalhando. De acordo com a pesquisa, o número de mulheres em cargos júnior ou pleno é maior do que os homens, porém quando se trata de posições seniores ou de gerência é o gênero masculino que lidera.

Em cargos sênior, de gerência, C-Level ou diretoria, a proporção de homens é de 36%, enquanto as mulheres são apenas 22%.

No alto escalão, apenas C-Level ou diretoria, os homens ocupam 4,4 vezes mais posições do que as mulheres. Já quando se fala de nível júnior ou pleno, as mulheres são maioria com 63% das posições contra 50% dos homens.

Até na jornada diária de trabalho existem diferenças, segundo o estudo os homens apresentam sempre uma carga horária superior a das mulheres, provavelmente justificada pelos cargos ocupados por estes.

Entre os que trabalham 8 horas diárias, 51,8% são homens e 48,6%, mulheres. Já na carga horária de 10 horas, é possível encontrar 20% dos homens e apenas 17% das mulheres.

Em jornadas que superam as 10 horas diárias, 9,5% dos funcionários são homens e 8% mulheres.

Home office 

A pandemia também trouxe novos conflitos ao ambiente laboral como a sobrecarga de trabalho e a convivência dentro de casa, segundo o levantamento homens parecem estar mais insatisfeitos (32%), enquanto as mulheres lidam melhor com este cenário (23%).

Entre as principais dificuldades enfrentadas por ambos os gêneros estão: encontrar um novo trabalho (74,88%), ter uma alimentação saudável (53,25%), manter uma rotina de exercícios (46,91%) e dividir as tarefas com o cônjuge ou família (14,45%).

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