Transportadores de petróleo suspenderam a oferta de navios para rotas do Oriente Médio desde sexta-feira (13), enquanto avaliam os riscos do conflito de Israel com o Irã, alimentando preocupações sobre os fluxos de exportação da região.

Produtores e comerciantes que tentam reservar navios para carregar petróleo bruto e combustível do Golfo Pérsico têm recebido poucas ofertas, informaram corretores e afretadores, que pediram para não serem identificados por não estarem autorizados a falar publicamente.

Enquanto isso, alguns proprietários com petroleiros que haviam sido afretados, aguardando a confirmação da reserva, optaram por não estender os acordos até o fim de semana.

Embora a probabilidade de interrupções significativas ou prolongadas no fornecimento possa ser remota neste momento, a estabilidade do transporte marítimo no Oriente Médio e em seus arredores será monitorada de perto pelo mercado global de petróleo nas próximas semanas.

Leia mais

A região abriga cerca de um terço da produção mundial, e grandes exportadores, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, têm pouca margem para desviar exportações caso o transporte marítimo do Golfo Pérsico seja afetado.

Com a intensificação das hostilidades, incluindo ataques israelenses à infraestrutura energética e nuclear iraniana, os armadores de petroleiros monitoram atentamente as condições de navegação dos navios pelo Estreito de Ormuz em direção ao Golfo Pérsico.

Embora desvios de navios ainda não tenham sido detectados, os armadores estão resistindo à organização de novas viagens no Golfo, o que pode gerar fretes mais altos e a possibilidade de interrupções no transporte marítimo.

Aumento das taxas

Operadores e corretores de navios disseram que as taxas para a rota de referência para superpetroleiros que navegam entre o Oriente Médio e a China aumentaram cerca de 20% a 30% em relação ao início da semana.

Embora estimativas de preços definitivas ainda não estivessem disponíveis devido à falta de discussões abertas no mercado, níveis indicativos sugerem que o indicador subiu para cerca de 65 pontos, disseram eles.

O InvestNews é um veículo multiplataforma empenhado em oferecer jornalismo e informação útil para navegar nos mundos da economia, negócios, finanças, investimentos e tecnologia. Com foco em fornecer conteúdo de qualidade de maneira clara e breve, buscando tornar mais simples o entendimento de assuntos complexos e facilitar a vida da audiência.

AVISO: O portal www.investnews.com.br é de propriedade da Nu Brasil Serviços Ltda. (CNPJ: 46.676.214/0001-83), empresa pertencente ao Grupo Nubank. O Grupo Nubank exerce as seguintes atividades: instituição de pagamentos, corretora de valores, gestora de recursos de terceiros, plataforma de criptoativos, sociedade de crédito, financiamento e investimento, entre outras. Os conteúdos e opiniões veiculados são independentes e elaborados com informações públicas, não sofrendo influência de qualquer tipo das áreas técnicas ou comerciais do grupo, sendo produzidos conforme os juízos de valores e convicções da equipe jornalística do portal. Os conteúdos disponibilizados no IN são meramente jornalísticos e/ou informacionais e não devem ser interpretados como recomendações de investimentos, de compra ou venda de valores mobiliários ou análises exclusivas ao exercício de analistas de valores mobiliários. A Nu Brasil Serviços Ltda. não se responsabiliza por decisões de investimentos tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer perdas, danos e/ou prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização dos materiais ou seu conteúdo.

© 2025 InvestNews. Todos os direitos reservados.