Após atingir um recorde de US$ 123 mil na semana passada, o bitcoin opera nesta quarta-feira (23) em torno dos US$ 118.408, registrando uma leve queda de 0,34%. A movimentação reflete um período de “acomodação” da criptomoeda na faixa dos US$ 118 mil. Na avaliação de especialistas, os preços das criptomoedas começam a se estabilizar porque, após os picos recentes, muitos investidores estão aproveitando para embolsar lucros.

Apesar da leve queda do bitcoin, o mercado de altcoins apresenta um cenário mais otimista. Muitas delas registraram pequenas valorizações nesta quarta-feira, ainda impulsionadas pelos ganhos dos últimos dias. Isso ocorre no contexto da chamada “semana cripto”, marcada pelas discussões no Congresso americano sobre projetos de regulação do setor, como o “Genius Act” e o “Clarity Act”.

Às 8h30, esse era o desempenho das principais criptomoedas do mercado:

Bitcoin (BTC): -0,31%, US$ 118,668.62 

Ethereum (ETH): -0,57%, US$ 3,673.28

XRP (XRP): -1,25%, US$ 3,45

BNB (BNB): +5,29%, US$ 803.67

Solana (SOL): -0,42%, US$ 197.92

Outros destaques do dia

Flare (FLR): +22,78%, US$0.02596

Pudgy Penguins (PENGU): +18,08%, US$ 0,04446 

Principais notícias do mercado cripto

WLF compra mais de 3.400 ETH. A World Liberty Financial, projeto de criptomoeda ligado a Donald Trump, comprou mais de 3.400 ETH na terça-feira (22), segundo dados da Arkham Intelligence. A aquisição, que totalizou cerca de US$ 13 milhões, ocorreu em meio ao aumento da demanda por Ethereum. No mesmo dia, os ETFs de Ethereum à vista registraram US$ 533,9 milhões em entradas líquidas, enquanto os de Bitcoin tiveram saída de US$ 67,9 milhões.

Coreia do Sul restringe investimento em criptoativos. Serviço de Supervisão Financeira da Coreia do Sul instruiu as instituições financeiras locais a não aumentarem suas participações em empresas ligadas a criptomoedas, como Coinbase e MicroStrategy. Segundo o órgão, a medida visa garantir que uma diretriz de 2017 que proíbe investimentos em ativos virtuais seja cumprida. A decisão gerou reclamações no setor financeiro sul-coreano, que aponta uma desigualdade em relação aos investidores de varejo, que podem acessar ETFs dos EUA com exposição a criptomoedas.