Negócios
Alphabet tem resultado abaixo do esperado no trimestre e ações despencam
Lucro do trimestre somou US$ 16,436 bilhões ou US$ 24,62 por ação. Analistas, em média, esperavam lucro de US$ 25,76 por papel.
A controladora do Google (GOGL34), Alphabet, teve resultado abaixo do esperado por Wall Street, no primeiro balanço trimestral aquém das expectativas desde o início da pandemia, pressionado por redução de investimentos de anunciantes diante do maior receio de uma desaceleração econômica global.
A companhia teve receita de primeiro trimestre US$ 68,01 bilhões, alta de 23% ante mesmo período do ano passado, mas abaixo do faturamento esperado em média por analistas do setor, de US$ 68,1 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
O lucro do trimestre somou US$ 16,436 bilhões ou US$ 24,62 por ação. Analistas, em média, esperavam lucro de US$ 25,76 por papel.
As ações da Alphabet caíram 6,5% no pregão estendido após a publicação do resultado.
Os números mostram que o Google está enfrentando dificuldades na última fase econômica da pandemia, que está trazendo elevação de juros, custos maiores e escassez de uma série de produtos.
- Balanços do 1° trimestre de 2022: veja o calendário completo
A expectativa é que o Google tenha participação de 29%, a maior fatia, do mercado global de publicidade online em 2022, estimado em US$ 602 bilhões. Se confirmada, será o 12o ano consecutivo de liderança da empresa no setor, segundo a Insider Intelligence.
As ações da Alphabet acumulam queda de mais de 17% neste ano. Mas nos últimos dois anos os papéis tiveram valorização de quase 90%.
A Alphabet recomprou mais de US$ 81 bilhões em ações nos últimos dois anos. Nesta terça-feira, o conselho de administração da empresa autorizou mais US$ 70 bilhões em recompras.
Veja também
- A queda das ações da Netflix e a lição de seu grande ex-investidor
- Câmbio, carros voadores, falta de suprimentos e guerra: os desafios da Embraer
- BBB 22: patrocinadores contam como o reality elevou vendas e expandiu marcas
- Twitter deve deixar a bolsa: o que acontece agora?
- Venda do Twitter: os memes e especulações sobre futuro da rede social