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Cafeína

Câmbio, carros voadores, falta de suprimentos e guerra: os desafios da Embraer

Alta nos preços futuros do petróleo, valorização do real frente ao dólar e forte concorrência vem pressionando as ações da Embraer. Porém, analistas seguem otimistas .

Após a reabertura das fronteiras e passado o pior período da crise causada pela pandemia, tanto a Embraer (EMBR3) como companhias aéreas listadas em Bolsa viram suas ações enfim decolarem. No entanto, com a guerra na Ucrânia, outro desafio foi imposto para o setor: a alta dos preços futuros do petróleo. Como as companhias têm seus custos ligados em maior parte ao preço dos combustíveis, logo, suas margens podem vir a ser reduzidas, assim como impactar futuros pedidos de aeronaves para a Embraer.

Mas com Airbus e Boeing como fortes concorrentes, a Embraer também pode enfrentar uma disputa mais intensa por parte da Bombardier, que está junto à Airbus, apesar de a empresa brasileira vir liderando na entrega de jatos modernos e mais econômicos. Entre as previsões para este ano está a entrega de até setenta aviões comerciais e entre cem e cento e dez jatos executivos.

Diante de um cenário macro com juros am alta, forte entrada de investimento estrangeiro, bolsa em alta, o real se valorizou frente ao dólar o que acabou penalizando as ações EMBR3 que acumulam queda de 43,4% neste ano. O movimento é justificado pelo forte impacto do câmbio sobre os resultados da Embraer, seja na formação da receita ou no custo da dívida, que frequentemente gera perdas grandes com a variação cambial.

Mesmo assim, analistas do Bradesco BBI, UBS e Itaú BBA recomendam as ações. Assista ao Cafeína e entenda os fundamentos da companhia e porque analistas estão otimistas com os papéis EMBR3.

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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