Segundo o fato relevante da petroleira nacional, a ANP apontou questões ligadas a documentação de gestão e análise de risco e adequações no sistema de dilúvio.
A companhia brasileira informou que a norueguesa Equinor, que ainda detém 60% de participação no campo iniciou os ajustes necessários. Os trabalhos vão durar entre 3 a 6 semanas para serem cumpridos integralmente.
A Prio, antiga PetroRio, detém 40% do campo, adquiridos em setembro de 2024 da chinesa Sinochem por US$ 1,9 bilhão. Em maio deste ano, anunciou a compra dos 60% da Equinor. Como a operação ainda está sujeita a aprovação do Cade e da ANP, a aquisição deve ser confirmada apenas no fim do ano ou em meados de 2026.
A operação de aquisição dos 60% da Equinor foi dividida em duas partes. A junior oil brasileira, controlada pelo empresário Nelson Tanure, adquiriu inicialmente uma fatia de 40%, com pagamento de US$ 2.233 milhões, mais um “earn-out” de US$ 166 milhões, condicionado à conclusão da segunda etapa de aquisição. A conclusão dos 20% restantes vão ser anunciados posteriormente.
A transação foi avaliada em US$ 3,35 bilhões no total. A aquisição vai elevar a produção da Prio dos atuais 100 mil barris de petróleo por dia para perto de 190 mil barris diários em 2026.