Isso porque mais cobre é necessário na implementação de data centers de inteligência artificial, justamente em um momento em que o fornecimento do metal — um componente-chave em tudo, desde encanamentos a cabos de energia e veículos elétricos — está limitado a anos de subinvestimento, informaram analistas da BNEF em relatório nesta terça-feira (12).
“Adições de capacidade de IA estão aumentando a pressão sobre um mercado já aquecido”, informaram os analistas. “Embora o uso do metal em setores como transmissão de energia e energia eólica deva quase dobrar até 2035, a oferta está se expandindo mais lentamente.”
Demanda por cobre
A demanda por cobre em novos data centers deve atingir uma média de 400 mil toneladas por ano na próxima década, com um pico de 572 mil toneladas em 2028, de acordo com o relatório.
O volume acumulado de cobre em uso em data centers na próxima década deve ultrapassar 4,3 milhões de toneladas.
Enquanto isso, a oferta deve atingir 29 milhões de toneladas até 2035, o que significa que ainda está 6 milhões de toneladas abaixo da demanda prevista, segundo o relatório.
O cobre pode representar quase 6% do investimento de capital de um projeto de data center, com os preços do metal provavelmente atingindo o pico de US$ 13.500 até 2028, de acordo com o relatório.