Segundo a Marfrig, os votos recebidos até 10 de julho de 2025 serão desconsiderados e novos votos devem ser enviados até 1º de agosto de 2025.
A estratégia de fusão com da Marfrig com a BRF avançou em junho, após a decisão da Previ de vender sua participação na BRF, um dos principais obstáculos para a conclusão do negócio. A saída do fundo tira uma das principais barreiras do caminho para que a dona da Sadia e Perdigão consiga efetuar sua fusão com a Marfrig — ambas as companhias são controladas pelo empresário Marcos Molina.
A fundação detinha 4,93% do capital da BRF e era uma das vozes mais críticas à operação com a Marfrig. O fundo de pensão havia entrado na Justiça e na CVM para impedir a realização da assembleia que irá sacramentar o negócio alegando falta de transparência de ambas empresas.
Além da Previ, a gestora Latache e o investidor Alex Fontana também atuam para barrar a fusão que daria origem à MBRF Global Foods.
Nesta segunda-feira (14), o BTG informou ao mercado que passou a deter 7,79% do capital da BRF — cerca de 131 milhões de ações — além de mais de 100 milhões de opções de venda com liquidação física e financeira.