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Em programa bilionário, Pentágono escolhe Blue Origin e SpaceX para contratos de lançamento de foguetes

Não foi informado o modelo dos foguetes

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos selecionou a Blue Origin, de Jeff Bezos, a SpaceX, de Elon Musk, e a United Launch Alliance (ULA), uma joint venture entre Boeing e Lockheed, para competir pelas missões espaciais de segurança nacional, fazendo assim as escolhas iniciais de um programa de US$ 5,6 bilhões.

O Pentágono não informou quais foguetes das empresas selecionou, mas revelou que sete companhias se inscreveram na licitação, que prevê foguetes que precisam estar prontos para iniciar suas primeiras missões espaciais em dezembro.

As três empresas são as primeiras a serem selecionadas na lucrativa Fase 3 do programa de compras da National Security Space Launch, uma competição multibilionária entre as companhias norte-americanas de foguetes que buscam lançar alguns dos mais sensíveis satélites militares e de inteligência do país pelos próximos quase dez anos.

A SpaceX e a ULA, dois titãs da indústria, são desde 2020 fornecedoras prioritárias de lançamento de foguetes do Pentágono sob um programa antecessor, chamado Fase 2. Aquele programa deu à ULA 60% de todas as missões do Pentágono até 2027, e o resto ficou com a SpaceX.

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Mas, na terceira fase do programa, o Pentágono buscou uma variedade maior de fornecedores para suas missões na próxima década, principalmente para estimular uma maior competição no setor de lançamentos nos EUA.

O anúncio desta quinta-feira coloca a Blue Origin — empresa de lançamento de foguetes e voos espaciais humanos de Jeff Bezos — em um patamar competitivo que a companhia há muito tentava alcançar, conforme tenta trazer seu foguete New Glenn para o mercado e melhorar sua posição competitiva em relação à SpaceX.

As três empresas não responderam imediatamente aos pedidos para comentarem seus papéis no programa de foguetes do Pentágono.

A Fase 3 do programa é dividida em duas novas categorias: Linha 1 e Linha 2. A Linha 1, categoria que faz parte do anúncio desta quinta-feira, permite que foguetes mais modernos e especializados façam missões de segurança nacional que possuam exigências menos rigorosas. Mais empresas, como a Rocket Lab, devem ser adicionadas à Linha 1 nos próximos anos.

A Linha 2, cujas definições ocorrerão no segundo semestre, selecionará três empresas cujos foguetes forem capazes de atender a uma variedade mais ampla de exigências, indicando que companhias mais experientes, como SpaceX e ULA, devem estar mais fortes para as licitações.

(Reportagem de Joey Roulette e Jasper Ward)

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