A mineradora australiana St George Mining anunciou um aumento na produção de nióbio e terras raras no Projeto Araxá, em Araxá, cidade localizada na Zona da Mata de Minas Gerais.

Novas sondagens feitas pela companhia identificaram teores de até 13,98% para terras raras e de até 7% para nióbio em intervalos longos e próximos da superfície, reforçando a qualidade da mineralização.

Além disso, a diretoria da empresa confirmou ter descoberto uma nova área com terras raras de alto teor há cerca de um quilômetro a leste do recurso atual, com indícios de volume significativo de mineração rasa.

A St George informou ainda que já iniciou novas atividades para confirmar os detalhes de continuidade e profundidade da nova descoberta.

“Esses primeiros resultados são animadores, a qualidade surpreendeu. Mostram que estamos no caminho certo para atualizar o potencial de produção do Projeto Araxá”, disse o presidente executivo da St George, John Prineas.

O executivo destacou que a mineração em Araxá começa na superfície e é de fácil escavação, o que favorece uma operação a céu aberto de baixo custo.

“Em um momento em que os investidores estão buscando projetos de terras raras e nióbio de qualidade, Araxá se destaca com vantagens.”

O projeto deve durar cerca de 20 anos, mas será reavaliado conforme os recursos forem ampliados.

Antes das novas sondagens, dados indicavam que os recursos no Projeto Araxá somavam 40,6 milhões de toneladas de minério – 4,13% de terras raras e 0,68% de nióbio, conforme a metodologia JORC. A companhia seguirá com os trabalhos de perfuração.

Em declarações anteriores, a St George anunciou investimentos previstos de R$2 bilhões no ativo até 2027, quando planeja iniciar a produção.