A instituição apresentou sua solicitação à Office of the Comptroller of the Currency (OCC), de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira (30). A medida contribuirá para sua evolução de uma plataforma regional para uma empresa global.
“Solicitar uma autorização nacional nos EUA nos ajuda a atender melhor nossos clientes no país e, no futuro, a nos conectar com aqueles que compartilham necessidades financeiras semelhantes e podem se beneficiar de nossos produtos e serviços”, disse o CEO do Nubank, David Velez, no comunicado.
As ações da empresa subiram com a notícia, mas apagaram os ganhos e caíram cerca de 0,4% às 14h22 em Nova York. O Nubank é atualmente a instituição financeira de capital aberto mais valiosa da América Latina, avaliada em cerca de US$ 77 bilhões.
Um estatuto bancário nacional “apoiará a capacidade do Nubank de inovar com responsabilidade e escalar com eficiência no mercado americano, oferecendo contas de depósito, cartão de crédito, empréstimos e custódia de ativos digitais”, informou o comunicado.
O Nubank obteve recentemente a aprovação do governo para uma licença que permitirá que sua unidade mexicana opere como um banco. Atualmente, a empresa também opera no Brasil e na Colômbia e acumulou 122,7 milhões de clientes até junho.
Seu negócio nos EUA será uma subsidiária integral, com um conselho que inclui ex-reguladores financeiros e executivos dos EUA e do Brasil. O presidente do conselho nos EUA será o ex-presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e também incluirá a cofundadora e diretora de crescimento do Nubank, Cristina Junqueira.