Segundo o executivo, as discussões passam pela diretoria de transição energética e sustentabilidade da petroleira, área comandada hoje por Angélica Laureano, sucessora de Mauricio Tolmasquim, que deixou a posição em maio para assumir uma cadeira no conselho da Eletrobras.
Atualmente, a Transpetro já opera dois terminais com energia fotovoltaica, localizados em Guarulhos (SP) e Belém (PA). Um terceiro terminal, em Coari (AM), também pode ser incluído no projeto.
“Nossa ideia é que o próximo terminal com energia solar seja em Coari, em plena selva amazônica. A diretora Angélica nos chamou para tentar fazer um trabalho conjunto com a Petrobras, comprando uma fazenda para instalação de placas solares”, disse Bacci a jornalistas durante participação na conferência Rio Pipeline.
“Não sei se esta fazenda vai suprir toda a demanda da Petrobras. Para isso, precisaríamos de milhares de quilômetros quadrados”, declarou.
Menos custo para a Petrobras
A medida, segundo Bacci, reduziria custos e estaria de acordo com uma tendência já adotada por outras empresas, que compraram terrenos para instalar fazendas solares e atender as operações.
A expectativa é que o projeto solar para o terminal de Coari esteja implementado já no próximo ano.
O executivo não detalhou a quantidade de energia solar que será demandada pela Transpetro e pelo sistema Petrobras. Atualmente, o terminal de Coari usa energia gerada a óleo diesel.
“Estamos trabalhando com a diretora Angélica em um projeto mais amplo para o sistema Petrobras, no qual possamos, se possível, abastecer grande parte dos nossos ativos com usinas fotovoltaicas”, afirmou Bacci.