
O acordo também prevê que a empresa vai cortar sua capacidade de produção no país em mais de 700 mil veículos, afirmou o presidente-executivo da marca, Thomas Schaefer, a jornalistas.
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Greve de trabalhadores
A crise na Volkswagen foi escancarada no início de setembro, quando a empresa anunciou que estava considerando fechar fábricas na Alemanha. Seria a primeira vez em 87 anos de história que a montadora encerraria atividades de uma fábrica dentro do país.
A notícia trouxe à tona um confronto com poderosos sindicatos alemães. Entre outras medidas estudadas pela VW ao longo do ano estavam justamente as tentativas de encerrar um pacto de três décadas da empresa com os trabalhadores para manter os empregos.
Com a iminência de as promessas se tornarem realidade, os trabalhadores de nove das dez fábricas alemã iniciaram uma greve em 2 de dezembro. Desde então, a Volkswagen tentava negociar um acordo para encerrar os protestos — e colocar em prática seus planos de cortes de gastos.
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