O novo ‘crash do petróleo’, que levou o barril do tipo WTI, referência nos Estados Unidos, a fechar no negativo na segunda-feira (20), abalou mercados do mundo inteiro e evidenciou o tamanho do colapso na economia global. Claro que o Brasil não escapou. Aqui, a queda histórica do petróleo mexeu inclusive com as perspectivas de juros. Se antes era esperada uma queda da taxa Selic dos atuais 3,75% para 3,25% ao ano, agora o mercado já espera uma queda de 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), dia 06 de maio, o que levaria os juros para 3% ao ano, uma nova mínima histórica.
No Cafeína de hoje, Samy Dana e Priscila Yazbek explicam quais fatores o Banco Central leva em consideração para elevar ou reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic. Entenda também por que as recentes oscilações nas cotações do petróleo mudaram as perspectivas para os juros futuros no Brasil. E saiba como reorganizar seus investimentos para o possível cenário de juros aos 3% ao ano e Bolsa em baixa.
E ainda: Taís Laporta mostra que as empresas de capital aberto estão cortando dividendos (lucro distribuído aos acionistas) para se adequar aos novos tempos de pandemia do coronavírus. E no Pitaco, Samy comenta os altos e baixos das ações do setor de saúde e as estratégias da gestora Julius Baer para sobreviver ao estresse do mercado.
