A Braskem, gigante petroquímica com atuação global, tem sido o centro das atenções no mercado financeiro e corporativo brasileiro nos últimos meses. Esta página reúne as notícias mais relevantes sobre a companhia, detalhando seus desafios financeiros, as complexas negociações de sua estrutura acionária e as repercussões no cenário econômico. Investidores acompanham com apreensão as oscilações das ações da Braskem, que já registraram quedas significativas, refletindo a desconfiança do mercado e as incertezas em torno de sua reestruturação. Desde o rebaixamento de sua nota de crédito até o uso de linhas bilionárias, o panorama da Braskem é um termômetro crucial para o setor industrial e o crédito corporativo no país.
Crise Financeira e a Luta por Estabilidade
A Braskem enfrenta um período de intensa volatilidade, marcado por desafios significativos em sua saúde financeira. A empresa utilizou uma linha de crédito de US$ 1 bilhão em meio à crise, enquanto sua nota de crédito era rebaixada por agências de risco, um reflexo direto da renegociação de dívidas e da crescente desconfiança. Analistas e investidores observam com cautela a possibilidade de “eventos à la Americanas” ameaçarem o mercado de crédito, onde a Braskem é frequentemente mencionada. As ações da Braskem e seus títulos de dívida têm despencado, com quedas que ultrapassam os 40%, demonstrando a gravidade da percepção do mercado. A reestruturação de sua unidade no México, com dívida de US$ 2,1 bilhões, que envolveu a contratação da Lazard, é um ponto crucial nesse esforço para estabilizar a companhia e sanear suas finanças, contando também com a vital fatia de 5% da Novonor para sua recuperação judicial.
Disputas Acionárias e o Futuro da Braskem
Além das questões financeiras, o futuro da Braskem é moldado por um intrincado tabuleiro de negociações acionárias e disputas de poder. O empresário Nelson Tanure tem sido figura central, buscando avançar na aquisição da companhia com aval do CADE. Contudo, a dinâmica da negociação mudou, com o desenho da nova diretoria ganhando corpo e um aumento de capital sendo descartado. O cenário é complexo com a entrada de outros atores, como a IG4, que em momentos ultrapassou Tanure, e o envolvimento direto da Petrobras. O CEO da Petrobras, sócia da Braskem, demonstrou irritação com negociações envolvendo a Unipar, enfatizando a importância do sócio. Acompanhe nesta seção os desdobramentos dessas movimentações que definirão a próxima fase da petroquímica brasileira e seu impacto no mercado.