1 – Com novo limite do Pronampe, governo quer mais R$ 12 bi para pequenos negócios
O governo quer disponibilizar, até 15 de agosto, mais R$ 12 bilhões para empréstimos no âmbito do Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Os recursos, que servem para financiar pequenos negócios afetados pelos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus, têm potencial para alavancar até R$ 14 bilhões em crédito.
O aumento dos recursos para o Pronampe faz parte da Medida Provisória 944/2020, aprovada ontem pela Câmara dos Deputados, e que segue para sanção presidencial. A proposta para ampliar os recursos foi negociada com o Ministério da Economia, disse a subsecretária de Desenvolvimento de Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato da pasta, Antônia Tallarida.
Para custear o programa, a MP 944 previa R$ 15,9 bilhões em garantias, por três meses, prorrogáveis por mais três, ou R$ 18 bilhões em crédito. Com a alta demanda e a escassez de crédito para os pequenos negócios, o dinheiro se esgotou em pouco mais de 30 dias. Por isso, governo e Congresso negociaram um aumento de recursos de mais R$ 12 bilhões.
2 – Congresso aprova R$ 10 bilhões de crédito por maquininhas para microempresários
O Congresso aprovou uma nova linha de crédito de R$ 10 bilhões para ser concedida via as maquininhas de cartão usadas no comércio. Chamada de PEAC-Maquininha, a linha terá 100% de garantia do Tesouro Nacional e é mais uma tentativa de destravar o crédito para os pequenos empreendedores na pandemia da covid-19.
Terão acesso à linha o microempreendedor individual (MEI), micro e pequenas empresas, segmentos que mais têm tido dificuldade de acesso ao crédito.
Pela maquininha, eles poderão receber um aviso do valor de crédito que terão direito. “Tudo poderá ser feito eletronicamente”, explica Ligia Ennes, subsecretária substituta da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. Os bancos vão oferecer o crédito, mas o risco de calote será do Tesouro, que receberá como garantia os recebíveis de cartão.
3 – TIM tem lucro líquido de R$ 260 milhões no 2º trimestre, queda de 23,9%
A TIM fechou o balanço do segundo trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 260 milhões, uma queda de 23,9% em relação ao mesmo período de 2019. A operadora sofreu um recuo no faturamento devido à pandemia, mas os cortes de custos amorteceram parcialmente o baque.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) normalizado, que exclui efeitos não recorrentes, somou R$ 1,979 bilhão, leve alta de 0,9% na mesma base de comparação. A margem Ebitda cresceu 3,6 pontos porcentuais, para 49,6%.
A receita operacional líquida foi de R$ 3,987 bilhões, uma baixa de 6,5%. A receita de serviços móvel (planos pré e pós pagos) encolheu 4,2%, para R$ 3,671 bilhões. Já a receita de serviço fixo (banda larga TIM Live) cresceu 10,8%, para R$ 255 milhões.
4 – GPA tem lucro líquido de R$ 382 milhões no 2º trimestre, queda de 1,5%
O GPA registrou lucro líquido de R$ 382 milhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 1,5% sobre o mesmo período de 2019. O lucro aos acionistas controladores caiu, por sua vez, 20,3%, batendo em R$ 333 milhões. Já o Ebitda cresceu 94,9% ante o segundo trimestre de 2019, para R$ 1,542 bilhão. O indicador ajustado ficou em R$ 1,577 bilhão, avanço de 83,2%.
No documento, o grupo afirma que “o forte patamar de vendas promoveu uma diluição significativa das despesas fixas”. Isso teria permitido a companhia atingir resultados de crescimento de Ebitda em todos os negócios.
O aumento nas vendas totais da empresa foi de 61,1%, e no Brasil a alta foi de 20,1%. O GPA credita o aumento à expansão do Assaí, que teve 21 lojas abertas nos últimos 12 meses, e à otimização do portfólio de lojas do Multivarejo, além da aceleração expressiva do ecossistema digital.
5 – Lucro líquido da Localiza recua 52,7% no 2º trimestre na comparação anual
A Localiza registrou lucro líquido no segundo trimestre de 2020 de R$ 89,9 milhões, queda de 52,7% na comparação com igual período de 2019. Segundo a empresa, o resultado foi comprometido pela pandemia dE covid-19, custos extraordinários, além do aumento da depreciação.
O Ebitda consolidado da empresa totalizou R$ 434,8 milhões no trimestre, 13% menor que o mesmo período do ano anterior. Apesar do impacto negativo, a empresa reverteu a provisão da diferença dos créditos de PIS e Cofins sobre depreciação, que vinha sendo feita desde 2017, no valor de R$ 126,3 milhões. “Essa reversão considera a alteração no cenário dos processos em que a companhia é parte, com a obtenção da segunda sentença favorável ao direito de apropriação dos créditos de PIS e COFINS relativos a depreciação dos seus veículos utilizados para locação à taxa de 25% ao ano”, explicou a empresa, no balanço.
Na divisão de Aluguel de Carros, principal do grupo, a margem Ebitda foi de 53,2% no trimestre, crescimento de 9,3 pontos porcentuais no ano. Na divisão de Gestão de Frotas, a margem Ebitda foi de 81,4%, alta de 16,2 p.p. Ambos sustentados pela reversão da provisão. A margem Ebitda do Seminovos foi negativa em 4% no trimestre, “impactada pela queda nas vendas e consequente não diluição dos custos fixos, além dos custos extraordinários com o ajuste de quadro”.