Destaques:
- Após o pregão de ontem, onde os índices americanos fecharam em nova máxima histórica, as bolsas em Nova York e na Europa sobem firme neste início de manhã;
- Às 9h30, há muita expectativa em torno das vagas no setor privado nos EUA, que pode mudar a direção dos mercados; Na Zona do Euro, a inflação ao produtor (PPI) surpreendeu subindo 0,6% (projeção +0,5%);
- Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de 0,65%; Londres (+1,49%); Frankfurt (+2,22%); Paris (+2,19%);
- Mais cedo, na Ásia, ações do setor industrial pesaram em Xangai (-0,17%); Hong Kong (-0,26%); porém, Japão (+0,47%) e Seul (+0,63%) foram puxadas pelo movimento de alta das bolsas americanas.
Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- O Ibovespa correspondeu muito bem ao sentimento de paz e alinhamento dadas na reunião entre o presidente, o ministro Paulo Guedes e parlamentares para votações futuras no Congresso;
- E o ambiente ficou ainda melhor com a postura de Guedes na comissão mista do Congresso, ao evitar confrontos. O mais importante foi que a reforma administrativa será enviada na quinta-feira e que finalmente foi decidida a extensão do auxílio-emergencial de R$ 300 até dezembro, mas ainda falta o Renda Brasil;
- Ignorando a já esperada queda de 9,7% do PIB no 2TRI e ganhando fôlego com a retomada da atividade (PMI Industrial) de agosto com 64,7 pontos, o melhor resultado da série histórica iniciada em 2012, o Ibovespa fechou em forte alta de 2,82%, aos 102.167,65 pontos, com giro financeiro de R$ 26,7 bilhões;
- Nos EUA, as bolsas foram puxadas pelas empresas de tecnologia, como Zoom, que reportou resultados muito acima do esperado e disparou 40,78%. Novamente, S&P 500 e Nasdaq registraram recorde histórico de fechamento.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, como de costume, ao fechar abaixo dos 100 mil pontos em 31 de agosto, o IBOV acelerou forte na abertura de setembro, recuperando toda a perda do pregão anterior. Porém, até aqui, foi apenas um movimento de recuperação que traz alívio temporário, mas não muda em nada o padrão gráfico atual que continua indefinido;
- Para viés ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima das médias de 21 períodos, para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
- Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores |
Brasil: |
Fluxo Cambial Semanal |
IPC-S Capitais Q4 (agosto) (FGV) |
Vendas de veículos (agosto) (Fenabrave) |
Índice de Preços ao Produtor (julho) (IBGE) |
EUA: |
Encomendas à industria (Departamento do Comércio) |
Estoques de pretróleo (DOE) |
Livro Bege (Fed) |
Pesquisa de emprego do setor privado (ADP) |
Europa: |
Alemanha: Vendas no Varejo |
Zona do Euro: Inflação (IPP) |
Ásia: |
China: PMI de Serviços (agosto) |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.