Destaques:
- Esta semana será marcada por reuniões de política monetária, incluindo Copom e Fed (quarta-feira), além dos Bancos Centrais no Reino Unido, Japão, Rússia e África do Sul, que devem mexer no mercado de câmbio;
- Dentre os principais indicadores da semana; teremos produção industrial e vendas no varejo nos EUA, amanhã, e hoje à noite na China;
- Na Zona do Euro, a produção industrial cresceu 4,1% em julho ante junho e caiu 7,7% na base anual, melhor do que as projeções (+3,8% e -8,5%, respectivamente); Porém as bolsas operam mistas neste momento; Londres (-0,2%); Frankfurt (-0,08%); Paris (+0,15%);
- No Brasil, o dado mais importante será o IBC-Br de julho que será divulgado hoje às 9h, com mediana apontando expansão de 3,3%, e que definirá as apostas conservadoras para o Copom;
- Futuros em NY abrem em alta com notícias de que a AstraZeneca retomará testes para vacina contra covid-19; S&P 500 futuro (+1,07%);
- Bolsas asiáticas fecham em alta: Tóquio (+0,74%); Hong Kong (+0,55%); Xangai (+0,36%).
Cenário global e bolsa brasileira na semana passada:
- A sexta-feira não foi um dia fácil, com muita volatilidade nas bolsas americanas, liderada pelas empresas de tecnologia que passam por um processo de correção iniciado em 3 de setembro e desde então, as principais empresas do setor já caíram mais de 13%;
- A inflação mais alta ao consumidor americano não incomodou. Subiu 0,4% em agosto ante julho, acima das previsões, mas vai de encontro com os objetivos do Fed para chegar à meta de 2%;
- No Brasil, houve o agravante das interferências verbais do presidente Jair Bolsonaro na economia. Depois da vigilância sobre os supermercados, veio o assunto dólar na live do presidente, o que soa inapropriado;
- Mas o Ibovespa seguiu NY e teria caído mais se não fossem as ações do setor de siderurgia/mineração, sobretudo da Vale, que além do preço do minério evelado, anunciou retomada do pagamento de dividendos aos seus acionistas;
- O índice fechou em queda de 0,48%, aos 98.363,22 pontos; na semana perdeu 2,84%.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, o IBOV fechou pelo segundo dia consecutivo abaixo dos 100 mil pontos e da média móvel de 21 períodos (linha vermelha). Neste momento, o IBOV está sobre a média móvel de 200 períodos (linha laranja) e o rompimento desta para baixo, poderá complicar a situação da bolsa brasileira;
- Para cenário ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima da média móvel de 21 períodos (linha vermelha), para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
- Suporte: 98.000 (média móvel de 200 períodos)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores |
Brasil: |
Boletim Focus (Banco Central) |
IBC-Br (Banco Central) |
Balança comercial semanal |
Índice de Confiança do Empresário Industrial (CNI) |
EUA: |
Relatório mensal da OPEP |
Europa: |
Zona do Euro: Produção Industrial |
Reino Unido: Produção Industrial |
Ásia: |
China: Taxa de Desemprego / Produção Industrial / Vendas no Varejo |
Japão: Produção Industrial |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.