Destaques:
- Os mercados globais iniciam semana em queda com segunda onda da covid acelerando nos EUA e na Europa e o ceticismo em torno do pacote fiscal americano que virou disputa política para ver quem leva os créditos, os democratas ou a Casa Branca; nos EUA, as gigantes de tecnologia divulgam nesta semana os seus balanços referente ao terceiro trimestre de 2020 (Microsoft, Google, Amazon, Apple, Facebook e Twitter) e entra na contagem regressiva para a eleição presidencial. No pré-mercado de NY, o índice Dow Jones futuro cai 0,90%;
- Nesta semana, sob ameaça de segunda onda da pandemia, o Banco Central da Europa (BCE) e do Japão (BoJ) definem suas taxas de juros; há pouco, Frankfurt recuava 2,28%, Londres (-0,33%), Paris (-0,61%). No Brasil, às vésperas do Copom, inflação assusta com os dados do IPCA-15 divulgados na semana passada, porém o Banco Central deve manter a Selic em 2%.
Cenário global e bolsa brasileira na semana passada:
- Na semana passada, com a novela sem fim do novo pacote fiscal americano, último debate antes da eleição presidencial, segunda onda da covid e Brexit ainda indefinido, as bolsas oscilaram bastante e o S&P 500 caiu 0,53% na semana;
- Pelo lado positivo, não há estresse em Wall Street, onde os investidores já apostam no democrata e em um novo pacote de estímulos fiscais mais robusto, além disso, os resultados corporativos não estão vindo decepcionantes, em grande parte em linha e até acima das expectativas;
- No Brasil, o investidor está de olho nos resultados corporativos que ganha tração esta semana, principalmente dos bancos, da Vale e da Petrobras; na semana passada, o IPCA-15 (+0,94%) surpreendeu para cima e a inflação preocupa com a possibilidade de juros subirem antes do esperado, que não é bom para a renda variável;
- Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,65%, aos 101.259,75 pontos, mas na semana subiu 3%.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário, apesar da correção de sexta-feira (-0,65%), o Ibovespa mantém a tendência de alta, no curto prazo, e demonstra força e disposição para seguir adiante;
- Se a bolsa brasileira for contaminada por movimentos externos ou até mesmo a volta de ruídos políticos no Brasil, seria natural uma correção até 97.700, porém sem comprometer a tendência atual.
Indicadores |
Brasil: |
Relatório Focus (Banco Central) |
Balança Comercial Semanal |
IPC-S Capitais Q3 (FGV) |
Sondagem do Comércio (FGV) / Industrial (CNI) |
Balanços: Raia Drogasil |
EUA: |
Índice de atividade nacional e manufatureira (setembro) (Fed) |
Vendas de Casas Novas |
Balanço: Berkshire Hathaway |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.