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Economia

Drama na Petrobras “não é um bom sinal” para o Brasil, diz Fitch

Segundo a agência de classificação de risco, a chave para o rating será o panorama das reformas.

Fachada da agência de classificação de risco Fitch

A troca indicada pelo presidente Jair Bolsonaro no comando da Petrobras não é um bom presságio para a maior economia da América Latina, disse a agência de classificação de riscos Fitch nesta quinta-feira (25), embora o movimento não represente um impacto imediato para sua nota de crédito.

Leia também: Conselho da Petrobras aprova convocação de assembleia para saída de presidente

“Isso não é um bom sinal”, disse a codiretora de Americas Sovereigns da Fitch, Shelly Shetty, durante um webcast. “Isso mostra que o Brasil pode estar propenso a dar um passo à frente e dois para trás.”

O real, o Ibovespa e os títulos brasileiros despencaram na segunda-feira, depois de Bolsonaro anunciar na noite de sexta-feira a indicação do general Joaquim Silva e Luna para a vaga de Roberto Castello na Petrobras, após atritos com o atual CEO relacionados aos preços de combustíveis.

Sobre a possibilidade de a mudança impactar a nota de crédito BB- do Brasil, que já está em alerta de rebaixamento, Shetty disse que “nós queremos ter mais clareza e esperar para ver como a poeira vai baixar.”

“A chave para o rating será o panorama das reformas“, afirmou.

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