Destaques:
- No fechamento desta semana mais tensa, com segunda onda de covid e na reta final da eleição americana, os índices futuros de NY recuam nesta manhã, precificando também os resultados abaixo das expectativas das grandes empresas de tecnologia, divulgadas ontem após o fechamento do pregão; Dow Jones futuro recua 0,80% e Nasdaq (-1,20%);
- Na Europa, os dados preliminares do PIB do terceiro trimestre vieram acima das projeções, mas a segunda onda de covid, com descoberta de uma mutação do coronavírus, pesam nas bolsas europeias; o PIB da zona do euro cresceu 12,7% no terceiro trimestre (projeção +9,4%); o alemão subiu 8,2%, também superando a projeção (+6,8%) e PIB francês avançou 18,2% (projeção +15%);
- Além do PIB divulgado, a taxa de desemprego na zona do euro em setembro ficou estável em 8,3%; há instantes, a bolsa de Frankfurt recuava 0,65%, Londres (-0,40%) e Paris (-0,09%);
- No Brasil, na véspera do feriado de Finados (2ªF), o investidor tende a reforçar a cautela com as incertezas externas, enquanto os ruídos políticos em Brasília se multiplicam.
Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- As bolsas em Wall Street foram impulsionadas por bons dados econômicos e valorização das big techs, à espera de seus balanços, além do PIB americano do terceiro trimestre que subiu 33,1%, superando a projeção (32%);
- Por fim, os pedidos semanais de seguro-desemprego caíram a 751 mil, mais que o esperado (778 mil). Tiveram boas notícias, mas faltava os balanços das techs após o encerramento dos pregões; Apple (+3,12%), Amazon (+1,54%), Alphabet (+2,94%) e Facebook (+4,73%);
- O Brasil foi na onda de recuperação com a trégua da tensão global, após o banho de sangue geral na quarta-feira, além disso, o Caged mostrou um saldo líquido de emprego formal positivo em 313.564 vagas em setembro;
- Também, aliviou um pouco, o discurso do ministro Paulo Guedes em defesa do teto fiscal e mais algumas promessas de recuperação da economia, que têm gerado desconfiança entre os investidores sobre sua viabilidade; o Ibovespa fechou em alta de 1,27%, aos 96.582,16 pontos, com bom giro financeiro acima da média, R$ 33,6 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- O índice Bovespa quebrou completamente o padrão gráfico anterior de alta, ao romper o suporte de 97.700 pontos;
- O viés ficou negativo, é preciso esperar os próximos movimentos de confirmação e toda atenção será necessária!
Indicadores |
Brasil: |
Bandeira tarifária de energia elétrica (Aneel) |
IPP (IBGE) |
PNAD Contínua Mensal (IBGE) |
Nota de Política Fiscal / Resultado do setor público consolidado (setembro) (Banco Central) |
EUA: |
Confiança do consumidor (Universidade de Michigan) |
Poços de petróleo em atividade (Baker Hughes) |
Renda pessoal e Custo unitário da mão de obra (Departamento do Trabalho) |
Balanço: Exxon Mobill, Chevron |
Europa: |
Zona do Euro: Desemprego / PIB (preliminar) |
Alemanha: Índice de confiança do consumidor / PIB (preliminar) / Vendas no varejo |
Reino Unido: Índice de confiança do consumidor |
Ásia: |
China: PMI industrial (outubro) |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.