1 – BB: Corem aprova indicação de Fausto de Andrade Ribeiro para a presidência
A indicação do novo presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, foi aprovada em reunião realizada na terça-feira (30) pelo Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem). Ele foi indicado pela União para substituir André Brandão, que comunicou sua renúncia esse mês.
Em manifestação em separado de seus votos, os membros do comitê Cibele Castro, Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto Evangelista de Lima alertam que “a atuação deste Comitê, no particular, não deveria ser o de exclusivamente verificar a conformidade do processo, o atendimento aos requisitos legais ‘objetivos’ e a ausência de vedações, mas também o de apreciar ‘requisitos subjetivos'”.
E prosseguem em tom crítico. “Em nossa visão, tendo em conta que o indicado exercerá a função de principal executivo da companhia, cumulativamente à de membro do Conselho de Administração, caberia ao Corem ir além de uma análise burocrática, de forma a realizar juízo crítico acerca da aderência do perfil do candidato aos cargos para os quais foi indicado. Tal prática estaria melhor alinhada ao hígido e já usual processo interno da companhia para avaliação, preparação e seleção de seus futuros executivos, no qual a cultura da meritocracia vem sendo priorizada e valorizada”.
2 – Transferências por WhatsApp devem começar nas próximas semanas, diz Mastercard
As transferências de recursos por meio do WhatsApp devem começar a funcionar no Brasil nas próximas semanas, após aprovação do Banco Central na véspera, disse na quarta-feira (31) o presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto.
O aval do BC vale para transferências na modalidade débito com cartões das bandeiras Visa e Mastercard e veio cerca de nove meses após ter barrado a parceria. O Brasil será o segundo país a permitir o WhatsApp, serviço de mensageria do Facebook, para movimentação financeira, atrás somente da Índia.
No país, as transações poderão ser feitas entre contas dos clientes nas instituições bancárias nas quais são correntistas. Para ter acesso ao serviço, usuário tem que cadastrar os números dos cartões de débito ou pré-pagos.
3 – Relator do Orçamento de 2021 informa que vai cancelar R$10 bi em emendas
O relator-geral do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC) decidiu que irá cancelar as emendas de sua autoria, num total de R$ 10 bilhões, assim que a Lei Orçamentária de 2021 for sancionada.
Na esteira de aparente descompasso entre a ala política e a ala econômica do governo sobre o tema, Bittar encaminhou ofício ao presidente Jair Bolsonaro, informando que decidiu pelo cancelamento das emendas de relator após “reflexões” com lideranças do Congresso e com os presidentes das duas Casas.
A iniciativa acontece depois de o Congresso ter aprovado na semana passada o Orçamento do ano reestimando para baixo, em R$ 26,5 bilhões, a projeção de despesas obrigatórias do governo e elevando as dotações para despesas previstas nas emendas parlamentares.
4 – Anvisa rejeita pedido do governo para importar vacina Covaxin contra covid-19
A diretoria da Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou por unanimidade na quarta-feira (31) o pedido do Ministério da Saúde para importar doses da Covaxin, vacina contra covid-19 do laboratório indiano Bharat Biotech, alegando falta de documentos necessários e ausência de dados sobre a segurança do imunizante.
Na véspera a Anvisa negou certificado de boas práticas de fabricação da Bharat Biotech após inspeção na fábrica da empresa na Índia, alegando não-conformidades como a falta de um método de controle específico para medir a potência da vacina, a não validação do método que comprova a completa inativação do vírus e a não adoção de todas as precauções necessárias para garantir a esterilidade do produto.
A Bharat e sua parceira brasileira, a Precisa Medicamentos, disseram em nota que vão subsidiar o Ministério da Saúde com toda a documentação exigida pela Anvisa, e que caberá à pasta decidir se ingressará com um novo pedido junto à agência reguladora.
5 – Crescimento da indústria da China tem em março ritmo mais lento em quase um ano
A atividade industrial da China expandiu em março no ritmo mais lento em quase um ano devido à demanda doméstica mais fraca, mas as condições econômicas básicas permanecem positivas mesmo com a intensificação das pressões inflacionárias.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit para a indústria da China caiu a 50,6 no mês passado, nível mais baixo desde abril de 2020, de 50,9 em fevereiro e contra expectativa de analistas de 51,3. A marca de 50 separa crescimento de contração.
(* Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo)