Zona do euro: PIB na primeira estimativa cai 0,6% no 1ºTRI ante 4ºTRI de 2020 (consenso era de -0,8%) e recua 1,8% na comparação anual (consenso de -1,9%). A taxa de desemprego cai para 8,1% em março (previsão de 8,3%). Europa: bolsas com tendência de queda, digerindo bateria de dados; índice Stoxx 600 recua 0,11%, aos 483,26 pontos; NY/Pré-Mercado: Dow Jones recua 0,29%, S&P 500 -0,40% e Nasdaq -0,50%; Petróleo tipo Brent para junho cai 1,22%, para US$ 67,62 o barril; Ouro para junho perde 0,11%, para US$ 1.766,35 a onça-troy.
Brasil: também aqui, o noticiário corporativo movimenta a B3, com resultados das empresas brasileiras referente ao primeiro trimestre de 2021 e na agenda dos indicadores, saem o desemprego da Pnad Contínua e o resultado fiscal consolidado do setor público.
Dólar: o forte movimento de queda em abril (-5,16% até 29/04), intensificado nas últimas duas semanas do mês é justificada, em parte, pela formação da Ptax hoje, associado à rolagem das posições dos contratos futuros para junho. O cenário global de alta liquidez, que leva a uma exposição maior aos mercados de risco, como emergentes, contribui para o enfraquecimento da moeda norte-americana, porém é um fluxo que pode não ser sustentável, já que não há mudança significativa nos fundamentos para explicar a valorização cambial nesta intensidade. Os riscos fiscais permanecem inalterados com o Orçamento de 2021 que não convenceu o mercado, apesar da surpresa com o superávit do Governo Central em março, porém não significa uma reversão da tendência dos déficits, que devem volta nos próximos meses, refletindo a perda de força da economia na arrecadação com os lockdowns.
Tendência: no longo prazo, o dólar segue dentro de um movimento lateral desde junho de 2020, entre R$5,80 e R$5,20, porém ao cruzar abaixo da média móvel de 200 períodos (linha azul), há um risco de reverter para tendência de baixa. No curto prazo, a tendência de baixa já está formada desde o rompimento para baixo do nível de R$5,50.
Recomendação: para uma operação de compra no médio prazo, a sugestão é esperar movimentos positivos, não apenas um repique de alta, mas sinais de reversão consistentes. No longo prazo, para diversificação de uma carteira, sugiro manter alocação de 3% a 5% em dólar que pode ser realizada através de contrato futuro ou de fundo cambial passivo.
Indicadores |
Brasil |
Aneel define bandeira tarifária de maio |
FGV: Confiança dos serviços de abril (8h) |
IBGE/Pnad Contínua: taxa de desemprego do trimestre até fevereiro (9h) |
BC: Setor público consolidado de março (9h30) |
Leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) na B3 (14h) |
EUA |
Balanços de ExxonMobil e Chevron, antes da abertura do mercado |
Índice de preços de gastos com consumo (PCE) (9h30) |
ISM Chicago: PMI industrial de abril (10h45) |
Universidade de Michigan: índice de sentimento do consumidor de abril (11h) |
Baker Hughes: poços de petróleo em operação (14h) |
Europa |
Reino Unido: Balanços de Barclays, antes da abertura do mercado |
Zona do euro/Eurostat: Produto Interno Bruto (1ª leitura) do 1TRI; CPI (preliminar) de abril e taxa de desemprego de março (6h) |
Zona do euro/Dpto Comércio: renda pessoal em março e gastos com consumo (6h) |