Apesar de um leve enfraquecimento agora pela manhã, as bolsas europeias recuperam parte das perdas de ontem. A União Europeia elevou projeção do aumento do PIB da zona do euro de 4,3% para 4,8% em 2021 e, para 2022, de 4,4% para 4,5%. Mas também projetou aumento da inflação na zona do euro de 1,7% para 1,9% em 2021. Por fim, previu que o PIB da zona do euro deve voltar aos níveis pré-pandemia já no quarto trimestre deste ano. Os mercados estão mais calmos, à espera da Ata do FOMC nos Estados Unidos, que sai às 15 horas.
Ásia: na China Continental, índice Xangai composto fechou em alta de 0,66%, aos 3.553,72 pontos; Em Tóquio, Nikkei caiu 0,96%, para 28.366,95 pontos; Em Hong Kong, Hang Seng desvalorizou 0,40%, aos 27.960,62 pontos; em Seul, Kospi cedeu 0,60%, para 3.285,34 pontos; Europa: índice Stoxx 600 opera em alta de 0,54%, aos 458,46 pontos; Bolsa de Frankfurt sobe 0,76%, Londres +0,68%, Paris +0,11% e Madri +0,04%; NY/Pré-mercado: futuro do Dow Jones sobe 0,06%, do S&P 500 +0,13% e do Nasdaq +0,40%; Petróleo: Brent para setembro sobe 1,56%, para US$ 75,69 o barril; WTI para agosto ganha 1,81%, cotado a US$ 74,70 o barril; Ouro para agosto sobe 0,74%, para US$ 1.807,55 a onça-troy.
Brasil: temos pressão no mercado interno, vinda do cenário políticos que vai desde o mal-estar com a proposta da reforma tributária até ruídos causados pela CPI da Covid, soma-se a isso, a expectativa pela ata da mais recente reunião do Federal Reserve (15h), que pode haver nova sinalização para a antecipação do fim dos estímulos nos EUA, o que seria ruim para os emergentes e tenderia a adicionar maior pressão sobre o câmbio. Ontem, o dólar subiu rapidamente para R$ 5,20, refletindo também os riscos políticos que se acumulam. Os investidores ainda não se conformaram com as mudanças do Imposto de Renda na proposta da equipe econômica do governo e a insistência de Guedes em tributar dividendos com alíquota de 20%, enquanto tenta cortar subsídios para reduzir mais o IRPJ.
Ibovespa: com NY adotando um tom de cautela e o ambiente doméstico adicionando desconfiança, o Ibovespa chegou a cair abaixo dos 125 mil pontos, com Vale, Bradespar e Engie na contra-mão do mercado, foram os únicos a ativos a subir no índice, ontem. A crise política, com denúncias sobre vacinas e rachadinhas, não só desgasta o governo como podem atrasar as reformas e isso deixa o mercado mais pesado, com viés negativo. O país ainda tem uma crise hídrica e a tributária para se preocupar.
O IBOV segue em tendência de alta no longo prazo, porém sinais da correção foram dados e estão em andamento, após encontrar grandes dificuldades de seguir acima dos 130 mil pontos, atual resistência no gráfico e operar abaixo da média móvel curta (21 períodos). O investidor estrangeiro ingressou com R$ 230,93 milhões na B3 em 5 de julho, segunda-feira., mas retirou R$ 222,94 milhões da B3 no acumulado de julho; saldo é positivo em R$ 47,78 bilhões no ano.
Indicadores: |
FGV: IGP-DI de junho ( 8h) |
IBGE: Vendas no varejo em maio (9h) |
EUA / Dpto Trabalho: Relatório Jolts de emprego em maio (11h) |
Itália: G20 inicia reunião de ministérios das Finanças e dirigentes de BCs |
Bélgica: Comissão Europeia divulga relatório de perspectiva para zona do euro (6h) |