Imposto de Renda 2025: como declarar? Confira guia completo

Descubra o passo a passo de como declarar, consultar prazos, tabela e mais

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A declaração de Imposto de Renda, embora seja uma responsabilidade tributária, também oferece a oportunidade de organizar nossas finanças. 

Um passo importante é se preparar para enfrentar o Leão de maneira tranquila e eficiente, sem consequências negativas com a Receita Federal. Por isso, leia este guia completo que possui todos os detalhes sobre a declaração do Imposto de Renda 2025.

O que é Imposto de Renda? 

O Imposto de Renda é um tributo federal que incide sobre os ganhos de indivíduos (IRPF) e empresas (IRPJ) ao longo de um ano. A Receita Federal é a instituição responsável por administrar e fiscalizar o IR no Brasil.

No caso do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), ele é calculado com base nos rendimentos recebidos pelo cidadão, que podem incluir salários, aluguéis, ganhos de investimentos, pensões e outras fontes de renda.

Todo ano, os contribuintes devem preencher uma declaração detalhando seus rendimentos, despesas e possíveis deduções, como gastos com saúde, educação e dependentes. O objetivo é apurar se houve imposto a pagar ou se o contribuinte tem direito a alguma restituição, caso tenha pago mais imposto do que o devido ao longo do ano.

Existem diferentes faixas de alíquotas para o IR, que variam conforme o valor dos rendimentos. Quem ganha menos paga uma porcentagem menor. Também há situações específicas de isenção, como para pessoas de baixa renda, ou para aposentados e pensionistas com doenças graves.

Qual a função do Imposto de Renda?

O Imposto de Renda é uma das principais fontes de receita do governo federal para financiar serviços essenciais, como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e programas sociais. A sua tributação é progressiva, ou seja, quem ganha mais paga uma alíquota maior.

O IR também serve como um importante instrumento de fiscalização, permitindo à Receita Federal monitorar movimentações financeiras e combater práticas ilegais, como sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Para que serve a declaração do IRPF?

A declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) serve para informar à Receita Federal todos os rendimentos, despesas, bens e direitos de um contribuinte durante o ano-calendário. É um instrumento que permite ao governo calcular quanto cada pessoa deve pagar de imposto ou se tem direito à restituição.

Além disso, a declaração cumpre um papel importante na fiscalização, ajudando a Receita Federal a verificar se os rendimentos e tributos estão sendo declarados corretamente, evitando a sonegação fiscal.

Como saber se preciso declarar Imposto de Renda?

A primeira condição para avaliar a obrigatoriedade de declarar o Imposto de Renda em 2025 (ano-calendário 2024) é ter ultrapassado o limite de rendimentos tributáveis, ou seja, receber acima de R$ 30.639,90. Além desse critério fundamental, existem outros critérios que podem obrigar você a declarar:

  • total de rendimentos: se estende a quem recebeu rendimentos, mesmo que isentos ou não tributáveis, acima de R$ 200 mil;
  • ganho de capital: a alienação de bens ou direitos que resultou em ganho de capital sujeito à tributação também configura a necessidade de declaração;
  • operações na Bolsa de Valores: contribuintes que realizaram operações na bolsa, cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou tiveram apuração de ganhos sujeitos à incidência do imposto, nas apurações mensais, precisam declarar;
  • receita bruta em atividade rural: aqueles que obtiveram receita bruta em atividade rural superior a R$ 153.199,50 ao longo do ano-calendário devem realizar a declaração;
  • posse ou propriedade de bens: a posse ou propriedade de bens ou direitos, incluindo imóveis, com valor superior a R$ 800 mil, também exige a apresentação da DIRPF;
  • novos residentes no Brasil: quem se tornou residente no Brasil em qualquer mês do ano-calendário de 2024 também está sujeito à obrigatoriedade de declaração;
  • isenção de imposto de imóvel residencial: a isenção de imposto sobre imóvel residencial, obtida pela aquisição de outro imóvel dentro de 180 dias, requer a declaração do Imposto de Renda.

A melhor forma de confirmar sua situação é consultar as regras atualizadas para 2025 e avaliar individualmente sua condição financeira. Caso tenha dúvidas, o ideal é buscar auxílio de um profissional ou verificar diretamente no site da Receita Federal.

Datas e prazos da declaração de Imposto de Renda 2025 

As datas e prazos para a declaração do Imposto de Renda de 2025 ainda não foram oficialmente divulgados pela Receita Federal. Historicamente, o período de entrega ocorre entre março e maio. Por exemplo, em 2024, o prazo foi até 31 de maio.

O que acontece se atrasar a declaração do Imposto de Renda? 

O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda é um período específico estabelecido pela Receita Federal. Por isso, caso o contribuinte não cumpra essa obrigação no prazo, algumas consequências podem ocorrer:

  • multa por atraso: o principal impacto do atraso na declaração é a aplicação de uma multa. O valor da multa é de 1% ao mês sobre o valor do Imposto de Renda devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e limite a 20% do valor do IR;
  • restrições no CPF: o CPF do contribuinte fica em situação irregular até a regularização da declaração. Isso pode afetar diversas operações financeiras, como a obtenção de empréstimos e financiamentos;
  • impossibilidade de receber restituição: se o contribuinte tem direito à restituição e não entrega a declaração, fica impedido de receber os valores restituídos pela Receita Federal.

Para regularizar a situação após o prazo estipulado, é necessário enviar a declaração com as informações corretas e pagar a multa, caso seja aplicável. O contribuinte pode usar o mesmo programa ou aplicativo utilizado para a declaração no prazo oficial.

É importante salientar que, mesmo com o atraso, é fundamental entregar a declaração para evitar complicações fiscais e manter a regularidade perante a Receita Federal. Se houver imposto devido, é recomendável efetuar o pagamento o quanto antes para minimizar os encargos adicionais.

Como adiantar a declaração do Imposto de Renda?

A melhor forma de evitar dor de cabeça com a declaração de IR é fazê-la de maneira antecipada e com calma. Para isso, reúna todos os documentos necessários e tenha tudo organizado para facilitar o preenchimento. 

Outro ponto importante é se certificar de ter a versão mais recente do Programa Gerador da Declaração (PGD) ou do aplicativo “Meu Imposto de Renda”. Com eles em mãos, comece inserindo as informações disponíveis e salve o progresso para não perder o que já foi preenchido.

Consulte o calendário de restituição para ter uma estimativa de quando poderá receber os valores restituídos, caso tenha direito. Lembre-se de que adiantar a declaração pode contribuir para receber a restituição mais cedo.

Tabela para declaração do IRPF 2025 

Abaixo, temos a tabela com os valores que foram aplicados sobre os rendimentos recebidos ao longo do ano de 2024, que serão declarados em 2025.

Base de Cálculo/SalárioAlíquota IRRFParcela a deduzir do IR
Até R$ 2.259,20Isento R$ 0
De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,657,5%R$ 169,44
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,0515%R$ 381,44
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,6822,5%R$ 662,77
Acima de R$ 4.664,6827,5%R$ 896,00

Documentos para declarar o Imposto de Renda 2025 

A seguir, apresentamos uma lista abrangente dos documentos exigidos para a declaração do IR 2025. Esteja atento a cada detalhe para facilitar o processo de preenchimento e assegurar que esteja em conformidade com as exigências fiscais:

  • documentos pessoais: RG, CPF, comprovante de residência e dados bancários são essenciais para identificação e fornecem as informações necessárias para o correto preenchimento da declaração;
  • informe de rendimentos: a empresa deve fornecer o documento que detalha os rendimentos e descontos do trabalhador CLT ao longo do ano anterior;
  • documentos pessoais dos dependentes: CPF é obrigatório para cada dependente;
  • informe de rendimentos financeiros e de aplicações: fornecidos pelo banco, são cruciais para declarar os ganhos provenientes de investimentos;
  • comprovantes de despesas médicas: a declaração de despesa médica deve incluir nome, endereço, CPF ou CNPJ do prestador, data e assinatura do médico, caso não seja uma nota fiscal. Mas atenção: em 2024, uma nova ferramenta foi criada pela Receita Federal para emissão dos recibos dos serviços de saúde pelos próprios profissionais da área. Quem usou a modalidade, terá acesso aos valores dedutíveis na declaração pré-preenchida,
  • comprovantes de despesas com ensino: documentos que atestam gastos com educação, um importante item dedutível;
  • extrato de previdência privada: detalha os valores investidos e rendimentos relativos à previdência privada;
  • documentação do plano de saúde: comprovante dos pagamentos do plano de saúde, fundamental para deduções;
  • documentação de imóveis e veículos: incluindo aqueles financiados, para declarar propriedades e veículos;
  • recibos de pagamento ou recebimento de aluguel: caso você seja locador ou locatário, tenha os recibos em mãos;
  • recibos de doações: documentação importante para quem realizou ou recebeu doações ao longo do ano;
  • contrato social das empresas das quais é sócio: para quem tem participação em empresas, o contrato social é necessário;
  • documentação de consórcios contemplados ou não: detalhes sobre consórcios, incluindo se foram contemplados ou não;
  • extrato do Carnê-Leão: essencial para autônomos, detalhando os rendimentos ao longo do ano.

Como declarar o Imposto de Renda 2025?

Preparar e enviar a declaração do Imposto de Renda pode parecer uma tarefa desafiadora, mas, com o devido planejamento e conhecimento, é possível simplificar o processo. Para te ajudar nessa missão, preparamos um passo a passo para você garantir a conformidade do processo. Confira!

1. Reúna os documentos necessários

Antes de iniciar a declaração, certifique-se de ter todos os documentos essenciais em mãos. Isso inclui comprovantes de rendimentos, recibos de despesas médicas, comprovantes de educação, entre outros.

2. Escolha a plataforma de declaração 

Escolha a plataforma que melhor atende às suas necessidades. O aplicativo “Meu Imposto de Renda” é ideal para dispositivos móveis, enquanto o Programa Gerador de Declaração (PGD) é a opção para usuários de desktop.

3. Defina a modalidade: declaração simples ou completa

Avalie qual modalidade (simplificada ou completa) é mais vantajosa para você. A escolha dependerá das deduções disponíveis e da sua situação financeira. 

Contribuintes com rendimentos mais baixos, que não têm muitas despesas dedutíveis, geralmente encontram na declaração simplificada uma opção mais conveniente:

  • é aplicado um desconto padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis, limitado a um teto anual (em 2024, o teto foi de R$ 16.754,34, valor sujeito a atualização);
  • não há necessidade de comprovar despesas dedutíveis, como gastos médicos, educacionais ou com dependentes.

Já se você tem despesas consideráveis em categorias dedutíveis, como despesas médicas elevadas ou despesas educacionais relevantes, a declaração completa pode resultar em redução maior do imposto devido. Nessa modalidade:

  • todas as deduções permitidas pela Receita Federal, como despesas médicas, educacionais, gastos com dependentes, pensão alimentícia e previdência privada, podem ser lançadas;
  • não há limite de dedução para despesas médicas, mas categorias como despesas educacionais têm um teto (em 2024, foi de R$ 4.276,00 por dependente).

O próprio programa de preenchimento da Receita Federal oferece uma simulação ao final do processo, comparando ambas as modalidades. Ele indica automaticamente qual resulta em menor imposto a pagar ou maior restituição.

4. Tem dependentes? Inclua seus dados

Se você tem dependentes, insira todas as informações relevantes, como nome, CPF, data de nascimento e relação de dependência. Certifique-se de ter os documentos necessários para cada dependente.

5. Informe os rendimentos 

Insira os valores dos seus rendimentos, sejam eles provenientes de salários, aposentadorias, aluguéis ou outros. Lembre-se de incluir todas as fontes de renda.

6. Preencha os bens, dívidas, direitos e ônus 

Detalhe todos os seus bens, dívidas, direitos e ônus. Informe a posse ou propriedade de imóveis, veículos, investimentos e eventuais dívidas ou ônus.

7. Confira as “pendências” 

Verifique se há pendências ou inconsistências na declaração. O sistema pode alertar sobre possíveis erros ou omissões que precisam ser corrigidos antes da entrega.

8. Entregue a declaração 

Após revisar e confirmar todas as informações, envie eletronicamente a declaração do Imposto de Renda. Certifique-se de que a entrega foi realizada no prazo estabelecido pela Receita Federal.

Seguindo esses passos, você estará apto a realizar a sua declaração de forma organizada e eficiente. Lembre-se de que a antecipação e a atenção aos detalhes são essenciais para garantir que sua prestação de contas seja precisa e sem complicações.

O que pode ser deduzido no Imposto de Renda? 

As deduções no Imposto de Renda permitem reduzir a base de cálculo do imposto, diminuindo o valor a pagar ou aumentando a restituição. Veja as principais despesas que podem ser deduzidas:

  • despesas com saúde: desde que comprovada mediante nota fiscal ou recibo com os dados do médico e assinatura, consultas médicas e exames podem ser deduzidos no IR. O mesmo vale para dentistas;
  • despesas com educação: também podem ser deduzidas, desde que sejam comprovadas, apresentando os dados da instituição de ensino;
  • gastos com dependentes: com saúde ou até com educação, desde que comprovados;
  • previdência privada: a previdência privada pode ser utilizada para abater o IR, respeitando o limite de 12% da renda bruta anual do contribuinte.

O que acontece se eu não declarar o Imposto de Renda? 

Se você estiver obrigado a declarar o Imposto de Renda e não o fizer no prazo, poderá enfrentar sérias consequências:

  • multa por atraso: valor mínimo é de R$ 165,74, mas pode chegar a até 20% do imposto devido, com acréscimo de juros baseados na taxa Selic;
  • irregularidade no CPF: pode ficar com o status pendente de regularização ou suspenso, o que impede ações como abrir contas bancárias, solicitar financiamentos, emitir passaporte ou participar de concursos públicos;
  • dificuldade em acessar crédito: os bancos podem restringir seu acesso a financiamentos e cartões de crédito, especialmente nos casos em que a declaração é usada para comprovar renda;
  • investigação pela Receita Federal: inclusão na malha fina, com apurações detalhadas e possibilidade de multas e juros adicionais sobre valores não declarados;
  • perda do direito à restituição: quem tiver direito à restituição não receberá o valor até regularizar a declaração.

Dicas para não cair na malha fina

A malha fina representa o crivo da Receita Federal, sendo um filtro para as declarações que apresentam pendências, impedindo a restituição ou processamento adequado. 

Para evitar cair na malha fina, é essencial adotar práticas cuidadosas durante o preenchimento da declaração. A seguir, apontamos as principais:

  • cuidado com erros de digitação: evite erros de digitação ao inserir valores e informações. Revisar cuidadosamente cada campo antes de enviar a declaração é fundamental para evitar equívocos;
  • declare os rendimentos isentos: inclua na declaração os rendimentos isentos, como heranças, doações e outros, de acordo com as regras estabelecidas pela Receita Federal. A omissão desses rendimentos pode gerar complicações;
  • não esqueça os dependentes: certifique-se de incluir corretamente os dados dos dependentes, caso existam. Isso inclui nome, CPF, data de nascimento e relação de dependência. Erros nesse ponto podem levar à retenção na malha fina;
  • confira o valor real dos bens: ao declarar bens, informe seus valores reais de aquisição. Valores subestimados podem chamar a atenção da Receita e resultar em pendências;
  • não confunda IRRF com Imposto de Renda total: diferencie corretamente o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) do Imposto de Renda total devido. Ambos são distintos e devem ser informados adequadamente;
  • saiba diferenciar as previdências VGBL e PGBL: ao declarar previdência privada, esteja ciente das diferenças entre VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Declare cada modalidade de acordo com as normativas vigentes;
  • guarde recibos e comprovantes de despesas médicas: mantenha os recibos e comprovantes de despesas médicas organizados e acessíveis. Essa documentação é essencial para comprovar gastos dedutíveis e evitar pendências;
  • informe os investimentos corretamente: forneça informações precisas sobre ativos e investimentos, incluindo ganhos de capital. A omissão ou informação incorreta desses dados pode resultar em retenção na malha fina.

Como consultar a situação da declaração do IRPF? 

Após realizar a entrega da declaração do Imposto de Renda, é importante que você acompanhe o status do processo, a fim de verificar se há pendências ou conferir o andamento da restituição. Para isso, siga este passo a passo:

  1. acesse o site oficial da Receita Federal para obter informações relacionadas ao Imposto de Renda;
  2. no site da Receita Federal, acesse o portal e-CAC. Para isso, será necessário realizar um cadastro e obter um código de acesso;
  3. dentro do e-CAC, localize a opção relacionada à consulta do Imposto de Renda. Essa seção pode variar, mas geralmente está disponível na categoria “Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF)”;
  4. ao acessar a área destinada ao Imposto de Renda, você poderá verificar o status da sua declaração. Caso haja pendências ou a declaração esteja em análise, essa informação estará disponível;
  5. se tiver direito à restituição, é possível acompanhar o andamento do processo. A Receita Federal disponibiliza um calendário de restituição que indica as datas de pagamento;
  6. dentro do e-CAC, é possível também obter comprovantes, documentos e informações adicionais relacionadas à sua declaração.

Ao seguir esses passos, é possível monitorar o status da declaração, esclarecer possíveis pendências e conferir o seu lote da restituição do Imposto de Renda, se for o caso.

Lembrando de que a consulta do Imposto de Renda deve ser realizada de forma segura, utilizando apenas os canais oficiais da Receita Federal. Evite acessar links enviados por e-mails ou mensagens suspeitas.

Como funciona a restituição do Imposto de Renda?

A restituição do Imposto de Renda é um processo pelo qual o contribuinte recebe de volta valores retidos a mais durante o ano fiscal. Essa devolução ocorre quando a Receita Federal verifica que o montante pago antecipadamente, por meio de desconto na fonte ou pagamentos mensais, é superior ao valor efetivamente devido.

As principais etapas da restituição incluem: 

  • declaração aprovada: após a análise da declaração, a Receita Federal aprova o documento, indicando que o contribuinte está apto a receber a restituição;
  • ordem de processamento: as restituições são processadas conforme a ordem de entrega das declarações, dando prioridade aos contribuintes que enviaram a declaração mais cedo;
  • calendário de restituição: a Receita Federal estabelece um calendário de restituição, dividido em lotes. Cada lote corresponde a uma data específica em que as restituições serão pagas — há uma ordem de prioridade, listada adiante.
  • pagamento da restituição: o valor da restituição é creditado na conta bancária indicada pelo contribuinte no momento da declaração. Caso haja algum problema com a conta informada, a restituição fica disponível para saque por um ano no Banco do Brasil;
  • correção monetária: o valor da restituição é corrigido pela taxa básica de juros (Selic) desde o mês de entrega até o mês anterior ao do pagamento. 

Como saber em qual lote vou receber a restituição do IR?

Há uma ordem de prioridade para a restituição:

  • pessoa idosa com idade igual ou superior a 80 anos;
  • pessoa idosa com idade igual ou superior a 60 anos, pessoa com deficiência e pessoa com doença grave;
  • contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
  • contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição por Pix;
  • demais contribuintes.

Para verificar em qual lote você receberá a restituição do Imposto de Renda, é preciso ficar atento ao calendário da Receita, que ainda não foi divulgado pelo governo.

A consulta ao calendário de restituição é uma prática essencial para que os contribuintes acompanhem o andamento do processo e estejam cientes das datas previstas para o recebimento dos valores devidos.

Leia também – Calculadora IRRF: simule seu Imposto de Renda.

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