Destaques (José Falcão Castro):
- Nos EUA, os recordes de novos casos de covid elevam a expectativa pelo pacote fiscal, enquanto o impasse do Brexit, na Europa, entra em semana decisiva;
- No congresso americano, parlamentares indicam concordar com a proposta para pagar um adicional semanal de US$ 300 para quem já recebe auxílio-desemprego; porém, devem rejeitar a recomendação de Biden para um cheque de US$ 1,2 mil de auxílio emergencial à maioria dos americanos que enfrentam a pandemia, não apenas os desempregados;
- Hoje, os mercados operam cautelosos à espera de um desfecho nas negociações do Brexit e de olho na corrida pelas vacinas contra covid, pois o vírus não descansa e avança rápido;
- No pré-mercado, Dow Jones futuro cai 0,42%, S&P 500 (-0,39%), Nasdaq (-0,05%); na Europa, o índice Stoxx 600 recua 0,50%;
- No Brasil, o IGP-DI hoje e o IPCA amanhã antecedem o Copom, na 4ªF, que tem consenso de manutenção da Selic em 2%, embora a inflação em 12 meses deva superar a meta de 4%;
- Em Brasília, o STF concluiu, no final da noite de ontem, o julgamento que vetou a reeleição na Câmara e no Senado. Agora, o governo estuda um plano B com nomes mais fortes para se candidatarem à presidência da Câmara, como os ministros; Tereza Cristina (Ministério da Agricultura) e Fábio Faria (Ministério da Comunicação).
Análise Gráfica – IBOV (Hugo Carone):
- IBOV Fecha a última semana próximo de sua máxima e ainda de olho na região de topo histórico, antes teria uma faixa de importante resistência em torno dos 115 mil pontos;
- Olhando para o lado de correções saudáveis teríamos de imediato o nível dos 111 mil e se for um pouco mais pressionado poderia buscar 105.000 pontos.
Cenário macroeconômico (Murilo Breder):
- Quinta semana consecutiva de alta na Bolsa brasileira. Após o Reino Unido ter aprovado a vacina da Pfizer com a BioNTech na última quarta (02) e do pequeno susto após a Pfizer afirmar que terá que cortar pela metade seu suprimento de vacinas enviadas este ano, mas a Moderna trouxe algum alívio ao afirmar que espera fornecer 125 milhões de doses da sua própria vacina no primeiro trimestre de 2021 em todo o mundo;
- Além disso, a alta desta sexta-feira também é creditada aos investidores esperando que a desaceleração no mercado de trabalho dos Estados Unidos pressione o país a tomar as medidas de estímulo fiscal há tanto tempo negociadas;
- Com a alta de +1,3% nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou em 113.750 pontos, acumulando alta de 2,87% na semana.
Cenário corporativo (Murilo Breder):
- No cenário corporativo, o destaque é para o rali de alta do minério de ferro puxando as ações da Vale (VALE3, +3,8%), CSN (CSNA3, 12,5%) e Usiminas (USIM5, +6,9%);
- Entre elas, o maior destaque é para a CSN devido à expectativa para o IPO de sua subsidiária CSN Mineração;
- A rotação de setores continua. Na semana, as maiores alta ficaram com as aéreas Gol e Azul, CVC e Embraer. Entre as maiores quedas da semana temos Totvs e WEG.
Indicadores |
Brasil: |
Boletim Focus (Banco Central) |
IGP-DI (FGV): desacelerou para 2,64% em novembro, de 3,68% em outubro |
Indicadores industriais (CNI) |
Produção de veículos (Anfavea) |
Vendas de veículos (Fenabrave) |
Europa: |
Alemanha: Produção industrial |
Ásia: |
Japão: PIB |
China: Balança comercial |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.