A escalada da inflação não é um movimento isolado da economia brasileira. Outros países vêm sentindo os efeitos deste “dragão”, a exemplo de Estados Unidos. O país norte americano acumulou uma alta nos preços de 8,3% nos 12 meses encerrados em abril. E com isso, foi necessário um aumento no juro para driblar o efeito altista do índice de preços ao consumidor.
Agora com a atual taxa de juro de 0,75% a 1%, muita coisa muda quanto no rendimento dos títulos de renda fixa americana, já que o comum é que o juro no país opere no campo negativo. A modalidade fica mais atrativa, o que atrai mais capital além de valorizar o dólar.
Porém, quando analisada a taxa básica de juros no Brasil (Selic), que opera em 12,75% ao ano – o spread (ou a diferença entre juro brasileiro e americano) parece estar muito longe de fazer valer o investimento em títulos de renda fixa na maior economia do mundo.
No entanto, um fator determinante deve ser levado em consideração nessa equação: a força do dólar.
Entenda porquê diversificar em renda fixa brasileira e americana é o mais indicado entre analistas, além das formas de se expor aos títulos do governo americano, no Cafeína desta terça-feira, 07.
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