Impactadas pela pandemia, as construtoras listadas em bolsa viram suas ações serem penalizadas. O setor, que ficou estagnado no período mais crítico de restrições pela covid-19, mal se recuperou e viu outro fator novamente prejudicar: a inflação, o que consequentemente atrai juros mais altos na economia.
Com os preços dos materiais usados na construção em alta e consequentemente o aumento no preço dos imóveis, o volume de vendas e lançamentos recuou. Construtoras dependentes do público de baixa renda foram as mais impactadas, uma vez que a inflação corroeu o poder de compra em especial das classes D e C.
Dado este cenário, Tenda , MRV (MRVE3), Plano & Plano (PLPL3) e Direcional (DIRR3) são as construtoras listadas focadas nesse público e consequentemente, mais dependentes de incentivos do governo, como o programa Casa Verde e Amarela.
Já Moura Dubeaux (MDNE3), Cyrela (CYRE3), Even (EVEN3), Mitre, Eztec (EZTC3) e Trisul (TRIS3) pulverizam mais seus produtos com perfil de alta e média renda.
No entanto, todas registram queda expressiva nos últimos 12 meses. A performance “menos pior” representa uma queda na casa dos 30%.
Veja neste Cafeína, com Samy Dana e Dony De Nuccio, a análise do Bradesco BBI e do Credit Suisse para as dez companhias.
Veja também:
- O que é LPA (Lucro por ação): como calcular e analisar esse indicador
- Confira 10 dicas de investimentos para iniciantes
- 10 ações baratas na bolsa que pagam bons dividendos
- 7 ações que pagam dividendos em dólar
- Como viver de renda: quanto dinheiro é preciso ter e onde investir?