João Pedro Nascimento, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que assumiu o posto da autarquia em julho, afirmou que o país precisa de um mercado de capitais robusto, o que inclui a participação de agentes privados.
A fala ocorreu durante participação virtual em evento promovido pela (Associação Nacional das Corretoras de Valores) nesta terça-feira (16), em comemoração aos 50 anos da entidade e que tratou, dentre outros assuntos, sobre a atividade de intermediação nos próximos anos.
“Sou um grande defensor da ideia de que, uma das politicas públicas mais bem feitas é aquela que envolve os agentes privados no cumprimento das parcelas das atividades que incubem ao poder publico, como é o caso da autoregulação”, afirmou.
Figueiredo disse ainda que iniciou conversas com os agentes do setor sobre a agenda de intermediação no mercado de capitais, antes mesmo de assumir o comando da Comissão.
“Enxergo muitas oportunidades em conjunto, é um momento de muitos desafios, é natural que esses desafios sejam superados com mais qualidade se houver diálogo técnico entre as nossas casas”, disse.
Por meio de teleconferência, Nascimento comentou ainda que é necessário ‘exaltar’ o Brasil em meio a um período de pandemia e instabilidades políticas e econômicas em todo do planeta.
“Nós somos a décima economia do mundo em números absolutos, a gente está vivendo um contexto de muitas oportunidades, e essas oportunidades passam pelo mercado de capitais e que envolvem seus intermediários. Se preparem para anos de muito trabalho e uma economia muito próspera. É assim que prefiro acreditar, sou um eterno entusiasta do Brasil”.
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