O Credit Suisse demitiu 21 de seu negócio de gestão de fortunas no Brasil, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.
A redução de pessoal, que aconteceu sobretudo nas funções de apoio, enquadra-se numa “reorganização” para “fortalecer e simplificar o nosso modelo operacional”, disse o banco em comunicado enviado por email à Bloomberg. Após uma fusão entre o negócio de wealth management no Brasil e no resto da América Latina, iniciada em março, “foram identificadas redundâncias de funções”, disse o banco.
Executivos do Credit Suisse estão discutindo o corte de milhares de empregos em todo o mundo como uma forma de reduzir custos em mais US$ 1 bilhão, disseram pessoas familiarizadas com o assunto em agosto. O banco está cogitando um plano agressivo para diminuir seu quadro de funcionários, que era de 51.410 no final de junho.
O Credit Suisse tem cerca de 1.000 funcionários no Brasil, e metade deles está no negócio de gestão de fortunas, disseram as pessoas. É o sexto maior banco de investimento do país em receita com comissões neste ano até agosto, de acordo com a empresa de pesquisa londrina Dealogic. Possui a quinta maior corretora por volume de negociação de ações, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O site Pipeline, do jornal “Valor Econômico”, noticiou anteriormente a redução do quadro de funcionários do Credit Suisse.
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