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Economia

Castro: governo Lula deverá taxar dividendos, cortar subsídios e fazer reforma

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse que PEC da transição é de caráter emergencial e para governo ‘respirar’.

Homem de terno preto e camisa branca em um fundo escuro no Congresso Nacional
Marcelo Castro no Congresso Nacional em Brasília 13/07/2016 REUTERS/Ueslei Marcelino

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou nesta quinta-feira que o futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deverá cortar subsídios, fazer a reforma tributária e taxar lucros e dividendos ao destacar que a PEC da Transição, apresentada na véspera, é de caráter emergencial e o mínimo para que o país “continue respirando”.

“Nós precisamos fazer todas essas reformas e o futuro governo deverá fazer para fazer um Orçamento com todas essas reformas juntas para 2024”, disse em entrevista à GloboNews.

“O que estamos fazendo hoje é de caráter emergencial, o mínimo que estamos fazendo para o novo governo respirar”, reforçou.

Aliado de Lula, Castro defendeu que já nos primeiros dias o futuro governo priorize as reforças necessárias para fazer com que elas avancem ainda no primeiro semestre de 2023.

O senador, que tem participado ativamente das negociações em torno da PEC da Transição, disse que a proposta tem por objetivo retirar de forma permanente do teto de gastos recursos para serem investidos no Bolsa Família, indicando que isso é um pacto da sociedade brasileira com os mais vulneráveis.

Questionado sobre o fato de que a proposta deve abrir um espaço fiscal de 200 bilhões de reais para gastos, Castro negou que seja um cheque em branco e que haverá a indicação de onde cada recurso será empregado.

“Não vou ter um cheque em branco, uma ação ilimitada para poder colocar o recurso onde eu quiser não, a comissão de transição que vai dizer”, destacou.

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