Ação do Credit Suisse atinge mínima recorde com saída de fundos
As ações do Credit Suisse caíram para um novo recorde de baixa com as saídas maciças que o banco divulgou esta semana e as notícias de que rivais na Ásia se beneficiam dos problemas do credor.
O papel afundou até 6,8% em Zurique na sexta-feira, depois que a Vontobel cortou seu preço-alvo e disse que o banco precisa “urgentemente” interromper os saques em seu negócio de gestão de patrimônio. A ação caiu nove dias consecutivos, a maior sequência de perdas desde 2014.
O Credit Suisse disse na quarta-feira que os clientes retiraram cerca de 84 bilhões de francos (US$ 89 bilhões) nas primeiras seis semanas do quarto trimestre, sem reversão à vista. As saídas foram particularmente pronunciadas na unidade de gestão de fortunas, onde chegaram a 10% dos recursos sob gestão.
O papel chegou a ser negociado a 3,307 francos na sexta-feira, seu nível mais baixo já registrado.
Protestos na Foxconn ameaçam atingir vendas do iPhone
A principal fábrica Foxconn na China voltada à produção de iPhones deve sofrer uma nova redução de embarques em novembro após protestos de trabalhadores nesta semana na unidade, disse nesta sexta-feira uma fonte com conhecimento direto do assunto. Milhares de funcionários da instalação se demitiram.
A maior fábrica de iPhones do mundo vinha enfrentando dificuldades diante de medidas de isolamento social contra Covid-19 que alimentaram descontentamento entre os trabalhadores e interromperam produção antes dos períodos críticos do Natal e do feriado do Ano Novo Lunar, em janeiro. Muitos trabalhadoresforam colocados em isolamento ou saíram da fábrica.
Após a escalada de insatisfação na quarta-feira, que viu os trabalhadores entrarem em conflito com pessoal de segurança, a Foxconn agora pode ver comprometida mais de 30% da produção de novembro da unidade ante expectativa de até 30%, quando as questões trabalhistas eclodiram no final outubro, disse a fonte.
A fábrica é a única que produz modelos premium do iPhone, o 14 Pro, e a fonte disse que é improvável que retomará produção total até o final deste mês.
Vendas do Dia de Ação de Graças superam inflação
Os consumidores dos Estados Unidos gastaram quase 3% a mais online no Dia de Ação de Graças deste ano, mostrou um relatório. O dia marca a abertura da temporada de compras de fim de ano no país e o crescimento nas vendas aliviou preocupações de investidores sobre o peso da inflação no bolso dos consumidores.
A Adobe Analytics disse nesta sexta-feira que as vendas do Dia de Ação de Graças atingiram um recorde de 5,29 bilhões de dólares, apesar de preocupações com inflação e extensão do período promocional que começou em outubro.
Os compradores resistiram à pressão sobre seus orçamentos domésticos e continuaram a gastar muito nas festas de fim de ano nos EUA, atraídos por grandes descontos em geral, de brinquedos a aparelhos eletrônicos.
Produtos como carrinhos de bebê, alto-falantes e churrasqueiras sumiram das prateleiras, segundo o relatório, com mais compras online sendo realizadas por meio de smartphones. As compras por dispositivos móveis geraram 55% das vendas online do Dia de Ação de Graças.
*Com Reuters
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