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Economia

Petróleo avança pela segunda semana com otimismo sobre China

O consumo chinês tem aumentado depois que o maior importador mundial abandonou as duras restrições contra Covid.

O petróleo caminha para um segundo ganho semanal consecutivo com o otimismo sobre a demanda chinesa.

O barril de West Texas Intermediate ultrapassou US$ 81 em Nova York, com ganho de cerca 1,5% nesta semana, após salto de mais de 8% na anterior. O consumo chinês tem aumentado depois que o maior importador mundial de petróleo abandonou as duras restrições contra Covid, e há sinais de que as refinarias do país aumentaram as compras.

O rali é limitado por perspectivas ruins em outras partes do mundo. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que o aperto monetária continuará porque a inflação ainda está muito alto. Nos EUA, a vice-presidente do Federal Reserve, Lael Brainard, considerada ‘dovish’, disse na quinta-feira que os juros precisarão ficar altos por algum tempo.

Em Wall Street, as previsões são divergentes. O Goldman Sachs diz que o Brent pode chegar a US$ 100 o barril, enquanto o JPMorgan é muito mais cauteloso.

“Os preços sobem porque o otimismo com a China continua a reinar”, disse Charu Chanana, estrategista de mercados da Saxo Capital Markets em Singapura. “Relatos de que o número de casos de Covid na China atingiu o pico aumentaram ainda mais o otimismo de que a demanda começará a se recuperar de forma mais sustentável.”

Nas próximas semanas, o mercado vai ficar de olho em qualquer impacto nos embarques russos de petróleo e derivados por conta do teto de preço e a proibição da União Europeia às importações, que entra em vigor em 5 de fevereiro. Alguns países europeus pressionam para que o teto seja reduzido, mas o governo Biden resiste.

FOTO DE ARQUIVO: Campo de petróleo Shengli, operado pela Sinopec, em Dongying, província de Shandong, China. 12 de janeiro de 2017. REUTERS/Chen Aizhu/Arquivo

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