Analistas vem reiterando que os ventos são favoráveis para o setor de produção de óleo e gás, uma vez que acreditam que as empresas do segmento devem continuar a se beneficiar do alto preço do petróleo somado a uma tendência do segmento que deve ser mantida neste ano: fusões e aquisições. Neste caso, podem ser criadas sinergias que tendem a beneficiar as empresas líderes do mercado, em especial, as de capital aberto.
Os principais riscos das empresas de óleo e gás são diferentes dependendo do segmento que atuam e da sua fase operacional. Mas em todas elas, o risco comum é de que o ciclo de preços da commodity possa começar a cair ao longo do ano, como reflexo de uma queda na demanda ou aumento de capacidade de produção.
E diante de potenciais mudanças na Petrobras (PETR4), Christian Audi e Eduardo Muniz relatam a preferência pela exposição a uma das ações mais negociadas na bolsa de forma indireta, via empresas de exploração de petróleo. Por conta disso, a Petrorio (PRIO3) é a top pick do setor, seguida pela 3R Petroleum (RRRP3): ambas são indicadas para compra pelo Santander.
No setor de distribuição de combustíveis, a preferência dos analistas é pelos papéis da Raízen (RAIZ4) por causa da exposição da empresa aos preços do açúcar e do etanol. A companhia é a maior produtora mundial de biomassa, tem negócios no setor de açúcar e etanol, além de atuar na distribuição de combustíveis.
É esperado que o mercado de açúcar ajude na recuperação dos preços do etanol praticados no Brasil com o retorno de impostos federais.
Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio trazem análises destas e de mais seis ações de petróleo e gás.
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